Prefeitura entrega mais duas contenções de encosta e chega a 551 áreas protegidas em Salvador
A Prefeitura de Salvador entregou nesta terça-feira (15) mais duas obras de contenção de encostas: uma em Cosme de Farias e outra no Matatu. O investimento total é de aproximadamente R$ 1,3 milhão. Com essas duas intervenções, chega a 551 o número de áreas protegidas na cidade. Existem ainda mais 27 obras em execução.
O prefeito Bruno Reis pontuou que a grande maioria dos recursos investidos nas áreas de risco são municipais. “A gente chega hoje a 551 áreas protegidas em nossa cidade. O nosso secretário de Infraestrutura, Luiz Carlos, citou que foram investidos ao longo desses últimos anos mais de 600 milhões de reais. A maioria desses recursos, 90% deles, são da prefeitura. Recursos de vocês. Foi-se o tempo que essa cidade dependia do governo A ou do governo B para resolver os seus problemas. E é justamente por isso que hoje nós temos uma cidade mais resistente, mais resiliente às chuvas”, disse.
O chefe do Executivo municipal ressaltou que, com as mudanças climáticas, mesmo cidades planas ou que cresceram de maneira planejada têm enfrentado problemas quando chove. “Infelizmente, os fenômenos da natureza estão cada vez mais intensos, numa proporção muito maior. Mas é um fato, uma constatação: nos últimos anos nós avançamos muito. Não resolvemos todos os problemas, mas foram 550 áreas protegidas nos últimos anos. Investir em obras de contenção como essas é salvar vidas; é evitar mortes”, afirmou.
Além das 27 obras em execução, o prefeito informou que cadastrou recentemente mais 42 intervenções para encostas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. “Eu vou ficar esperando o PAC? Não. Eu cadastrei, até porque quem não pede não é atendido. Mas eu não fico me lamentando, transferindo responsabilidades, buscando justificativas ou culpados. Pelo contrário, vocês me veem todos os dias trabalhando nas ruas, levando soluções para a vida das pessoas”, completou Bruno Reis.
O secretário de Infraestrutura, Luiz Carlos, destacou o volume de investimentos feitos pela gestão municipal em áreas de risco para a preservação de vidas. “É fundamental a proteção de encostas, por isso a Prefeitura vem fazendo grandes investimentos. Nós já chegamos a quase 600 milhões de reais. São 551 encostas. Destaco a sensibilidade do nosso prefeito Bruno Reis, de ver os problemas e ter a capacidade de tomar a decisão, olhando sempre para o benefício das ações”, disse.
*Proteção* – O diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macedo, apontou a transformação promovida pela Prefeitura nos últimos 12 anos com o intuito de evitar mortes em consequência das chuvas. “Até outrora, a cidade era palco e cenário de problemas, com vidas perdidas. Esse foi o histórico de Salvador por muitos anos. Agora, diante de uma reformulação do vetor de atuação da Prefeitura, as pessoas passaram a viver em segurança. Nesse momento de chuva, elas não dormiam”, lembrou.
“Embora as pessoas vejam muito as contenções feitas nas áreas abertas, de caminho público, é justamente nesse tipo de localidade onde a vida acontece. E é aqui que a Prefeitura se destaca, porque consegue alcançar justamente a resposta do que essas populações demandavam há muito tempo. Viviam inseguras e agora poderão viver em paz”, acrescentou o diretor-geral da Defesa Civil, ao comentar sobre o perfil das obras entregues nesta terça.
O subprefeito da Prefeitura Bairro Centro-Brotas, Alan Muniz, afirmou que ambas as intervenções foram resultado do diálogo com a população, que apresentou as demandas à gestão municipal. “Esse é o papel da Prefeitura-Bairro: aprofundar dentro do seu território as necessidades. As duas inaugurações foram fruto das discussões com a comunidade. Lógico que há um levantamento, um mapeamento de toda a região, mas nós fazemos a interlocução com a comunidade”, disse.
A família Estrela, uma das beneficiadas pela obra de contenção em Cosme de Farias, ressaltou que a situação da encosta oferecia grande risco para diversas casas da região. “A chuva agora não está mais como antes, né? Está mais pesada, com um fluxo muito forte. Aí quando chovia, descia essa água de esgoto, porque o esgoto não era canalizado. Sem contar que, se descesse aquele barranco, essas casas todas iam junto”, apontou Alda Estrela, que vive junto com a irmã Natália e a mãe, Luísa, moradora da região há mais de 50 anos.
Foto: Valter Pontes/ Secom PMS
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