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<p>Uma aposta de Porto Alegre (RS) acertou as seis dezenas do concurso 2.940&nbsp;da Mega-Sena, realizado nesta sexta-feira (14). O vencedor ir&aacute; receber pr&ecirc;mio de mais de R$ 99 milh&otilde;es.</p>
<p>Os n&uacute;meros sorteados foram: 07 - 08 - 09 - 13 - 22 - 53</p>
<ul>
<li>170 apostas acertaram cinco dezenas e ir&atilde;o receber R$ 28.007,64</li>
<li>13.794&nbsp;apostas acertaram quatro dezenas e ir&atilde;o receber R$ 568,96</li>
</ul>
<p>O pr&oacute;ximo sorteio ser&aacute; realizado na ter&ccedil;a-feira (18), com pr&ecirc;mio estimado de R$ 3,5 milh&otilde;es.&nbsp;</p>
<p>As apostas podem ser feitas at&eacute; &agrave;s 20h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia) do dia do sorteio nas lot&eacute;ricas de todo o pa&iacute;s. Para o bol&atilde;o, o sistema fica dispon&iacute;vel at&eacute; &agrave;s 20h30 no portal Loterias Caixa e no aplicativo Loterias Caixa.&nbsp;</p>
<p>O valor de uma aposta simples &eacute; R$ 6.</p>

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<p>O presidente da C&acirc;mara Municipal de Vit&oacute;ria da Conquista, vereador Ivan Cordeiro, voltou a defender a necessidade urgente de um novo Centro de Conven&ccedil;&otilde;es para o munic&iacute;pio ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o da tradicional solenidade de entrega do T&iacute;tulo de Cidad&atilde;o Conquistense, concedido neste ano a 58 personalidades, no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, na noite desta quinta-feira (14).&nbsp;</p>
<p>Segundo ele, a atividade, que atraiu um p&uacute;blico expressivo, demonstrou tanto a for&ccedil;a cultural e econ&ocirc;mica da cidade quanto a limita&ccedil;&atilde;o da atual estrutura para comportar iniciativas desse porte. Na vis&atilde;o do parlamentar, o epis&oacute;dio evidenciou uma realidade j&aacute; conhecida por produtores, artistas, empres&aacute;rios e institui&ccedil;&otilde;es.</p>
<p>&ldquo;Vit&oacute;ria da Conquista cresceu, diversificou sua agenda cultural e consolidou-se como polo de influ&ecirc;ncia para mais de 2 milh&otilde;es de pessoas no entorno, mas segue sem um equipamento moderno que esteja &agrave; altura dessa voca&ccedil;&atilde;o. O Centro de Cultura &eacute; um s&iacute;mbolo importante para n&oacute;s, acolhedor e afetivo, mas n&atilde;o comporta mais o tamanho dos eventos, congressos, feiras e encontros que Conquista pode &mdash; e merece &mdash; sediar&rdquo;, afirmou Ivan Cordeiro.&nbsp;</p>
<p>Ele destaca que a superlota&ccedil;&atilde;o e a limita&ccedil;&atilde;o operacional do espa&ccedil;o revelam um gargalo que impede o munic&iacute;pio de ampliar sua proje&ccedil;&atilde;o regional. Ivan Cordeiro refor&ccedil;a que a infraestrutura adequada n&atilde;o &eacute; um luxo, mas uma necessidade estrat&eacute;gica para impulsionar setores como turismo, neg&oacute;cios, educa&ccedil;&atilde;o e economia criativa. &ldquo;Temos p&uacute;blico, temos demanda e temos potencial. Falta o essencial: um Centro de Conven&ccedil;&otilde;es moderno, estruturado e condizente com a grandeza da nossa cidade&rdquo;, argumentou.</p>
<p>Ivan Cordeiro cobrou que o Governo do Estado da Bahia trate o tema como prioridade. Para ele, a implanta&ccedil;&atilde;o de um novo equipamento &eacute; fundamental para destravar oportunidades de desenvolvimento e colocar Vit&oacute;ria da Conquista em definitivo no circuito dos grandes eventos da Bahia e do Nordeste. &ldquo;Vit&oacute;ria da Conquista n&atilde;o pode esperar mais&rdquo;, concluiu.</p>

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<p>O vereador licenciado Alberto Braga (Uni&atilde;o Brasil) destacou a import&acirc;ncia de fortalecer a cultura do seguro entre os soteropolitanos. Durante a sess&atilde;o especial da C&acirc;mara Municipal de Salvador, que celebrou os dois anos da Semana do Seguro, ele ressaltou que o segmento exerce papel fundamental na prote&ccedil;&atilde;o das fam&iacute;lias e na promo&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a financeira.</p>
<p>O evento foi realizado na noite de quinta-feira (13), no Centro de Cultura da C&acirc;mara, e reuniu representantes de diversas entidades do setor.</p>
<p>Autor da lei que instituiu a Semana do Seguro em Salvador, Braga afirmou que ampliar o conhecimento da popula&ccedil;&atilde;o sobre o tema &eacute; essencial para reduzir vulnerabilidades e incentivar o planejamento pessoal e patrimonial. &ldquo;Trata-se de um instrumento que faz diferen&ccedil;a na vida das pessoas, especialmente em momentos de dificuldade&rdquo;, disse.</p>
<p>Participaram da sess&atilde;o o presidente do Clube dos Seguradores da Bahia, Fausto D&oacute;rea; o presidente do SINCOR/BA, Josimar Antunes; a diretora institucional do SINDISEG BA/SE/TO, Janaina Leal; o diretor de Eventos do Clube de Seguros de Feira de Santana, Wagner Almeida; o presidente do CSP/BA, Ant&ocirc;nio Daniel; o presidente do Sindicato dos Securit&aacute;rios da Bahia, Ricardo Parish Orleans de Assis; e a diretora administrativa da ACONSEG Norte e Nordeste, Ivana Naira, al&eacute;m de outros profissionais do setor.</p>
<p>Para Alberto Braga, a presen&ccedil;a de lideran&ccedil;as do mercado no evento refor&ccedil;a a necessidade de consolidar pol&iacute;ticas p&uacute;blicas voltadas ao setor. &ldquo;Continuarei defendendo iniciativas que aproximem a popula&ccedil;&atilde;o do universo do seguro e ampliem o acesso a informa&ccedil;&otilde;es qualificadas sobre o tema&rdquo;, finalizou.</p>

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<p>O deputado Robinson Almeida (PT) protocolou, na Assembleia Legislativa da Bahia, uma indica&ccedil;&atilde;o dirigida ao governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues e &agrave; secret&aacute;ria de Educa&ccedil;&atilde;o, Rowenna Brito, sugerindo a cria&ccedil;&atilde;o de um programa estadual para abertura das escolas p&uacute;blicas nos fins de semana e durante o recesso escolar. A iniciativa busca ampliar o uso social da infraestrutura educacional, convertendo as unidades de ensino em equipamentos comunit&aacute;rios multiuso voltados a atividades educacionais, esportivas, culturais e recreativas.</p>
<p>A proposta parte da compreens&atilde;o de que a escola p&uacute;blica &eacute; um ativo estrat&eacute;gico do Estado, cuja fun&ccedil;&atilde;o pode ultrapassar o per&iacute;odo e o prop&oacute;sito estritamente pedag&oacute;gico. Ao aproveitar estruturas como quadras, audit&oacute;rios, bibliotecas e laborat&oacute;rios, destaca o deputado, o programa pretende estimular a&ccedil;&otilde;es de conviv&ecirc;ncia comunit&aacute;ria, forma&ccedil;&atilde;o cidad&atilde; e oferta de servi&ccedil;os culturais e esportivos em ambientes j&aacute; instalados e, em muitos casos, subutilizados fora do calend&aacute;rio letivo.</p>
<p>Robinson destaca ainda que a pol&iacute;tica possibilita a integra&ccedil;&atilde;o de projetos sociais, oficinas e iniciativas de coletivos locais, fortalecendo v&iacute;nculos territoriais e contribuindo para reduzir indicadores de vulnerabilidade.&nbsp;</p>
<p>&ldquo;A articula&ccedil;&atilde;o pode envolver prefeituras, universidades, organiza&ccedil;&otilde;es da sociedade civil e grupos culturais, garantindo um uso qualificado e democr&aacute;tico da infraestrutura p&uacute;blica&rdquo;, afirmou o parlamentar, que integra a Comiss&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o na Assembleia Legislativa.</p>
<p>O deputado do PT lembra que experi&ecirc;ncias anteriores, como o programa &ldquo;Escola Aberta&rdquo;, do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o, demonstraram impacto positivo na diminui&ccedil;&atilde;o da evas&atilde;o, no est&iacute;mulo &agrave; perman&ecirc;ncia estudantil e na cria&ccedil;&atilde;o de ambientes protetivos para crian&ccedil;as, adolescentes e jovens. A indica&ccedil;&atilde;o apresentada, ressalta o petista, pretende consolidar, na Bahia, uma pol&iacute;tica de educa&ccedil;&atilde;o para a cidadania que ultrapasse os limites da sala de aula.</p>
<p>&ldquo;A Bahia, que j&aacute; se destaca pela expans&atilde;o das escolas em tempo integral, pode avan&ccedil;ar ainda mais ao institucionalizar esse modelo. Trata-se de fortalecer a escola como espa&ccedil;o de conviv&ecirc;ncia, forma&ccedil;&atilde;o e cultura, com ganhos diretos para a comunidade&rdquo;, defendeu Robinson Almeida.</p>

Donald Trump

<p>O governo dos Estados Unidos lan&ccedil;ou a&nbsp;&ldquo;Opera&ccedil;&atilde;o Lan&ccedil;a do Sul&rdquo;&nbsp;(Operaci&oacute;n Lanza del Sur), uma miss&atilde;o de grande escala liderada pelo Comando Sul (SOUTHCOM) e pela For&ccedil;a-Tarefa Conjunta Lan&ccedil;a do Sul (SOUTHERN SPEAR) com o objetivo declarado de combater o narcotr&aacute;fico na Am&eacute;rica Latina.</p>
<p>A manobra, autorizada pelo presidente Donald Trump, inclui o envio do porta-avi&otilde;es mais avan&ccedil;ado do pa&iacute;s para o Caribe, gerando uma escalada de tens&atilde;o na regi&atilde;o, especialmente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Venezuela.</p>
<p>O &aacute;pice da miss&atilde;o &eacute; a iminente chegada ao Caribe do porta-avi&otilde;es nuclear&nbsp;USS Gerald R. Ford. Segundo autoridades americanas, a presen&ccedil;a da embarca&ccedil;&atilde;o, considerada uma demonstra&ccedil;&atilde;o de poder n&atilde;o vista na Am&eacute;rica Latina h&aacute; d&eacute;cadas, serve como uma advert&ecirc;ncia direta ao regime de&nbsp;Nicol&aacute;s Maduro, frequentemente acusado de liderar o Cartel dos S&oacute;is na Venezuela.</p>
<p>O Secret&aacute;rio de Defesa dos EUA,&nbsp;Pete Hegseth, declarou a miss&atilde;o como essencial para a seguran&ccedil;a nacional:</p>
<p>&ldquo;Esta miss&atilde;o defende nossa p&aacute;tria, expulsa aos narcoterroristas de nosso hemisf&eacute;rio e protege nossa p&aacute;tria das drogas que est&atilde;o matando nossa gente. O hemisf&eacute;rio ocidental &eacute; a vizinhan&ccedil;a dos Estados Unidos, e a protegeremos.&rdquo;</p>
<p>Ele ainda completou, atrav&eacute;s de sua conta na rede social X, que&nbsp;&ldquo;o presidente Trump ordenou a a&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p>
<p>O Secret&aacute;rio de Estado&nbsp;Marco Rubio&nbsp;refor&ccedil;ou que o foco da opera&ccedil;&atilde;o &eacute;&nbsp;&ldquo;frear o tr&aacute;fico de drogas para o territ&oacute;rio estadunidense&rdquo;&nbsp;atrav&eacute;s do combate a&nbsp;&ldquo;narcoterroristas organizados&rdquo;. Em entrevista &agrave; imprensa, Rubio afirmou que isso &eacute; o que o presidente Trump autorizou e&nbsp;&ldquo;isso &eacute; o que o ex&eacute;rcito est&aacute; fazendo&rdquo; na zona.</p>
<p>Em resposta ao massivo deslocamento militar americano, o regime venezuelano de Nicol&aacute;s Maduro reagiu com uma&nbsp;&ldquo;mobiliza&ccedil;&atilde;o massiva&rdquo;&nbsp;de tropas e civis.</p>
<p>O ministro da Defesa chavista,&nbsp;Vladimir Padrino L&oacute;pez, anunciou na televis&atilde;o estatal que recursos a&eacute;reos, navais, terrestres e de m&iacute;sseis participaram por dois dias em exerc&iacute;cios de prepara&ccedil;&atilde;o para&nbsp;&ldquo;enfrentar amea&ccedil;as imperialistas&rdquo;. Imagens divulgadas mostraram Padrino junto a um sistema de m&iacute;sseis antia&eacute;reos em Caracas, e efetivos civis e militares formados em diversas regi&otilde;es do pa&iacute;s.</p>
<p>As a&ccedil;&otilde;es americanas recentes, apresentadas como campanha antinarc&oacute;ticos, tamb&eacute;m inclu&iacute;ram exerc&iacute;cios militares perto das costas venezuelanas, opera&ccedil;&otilde;es autorizadas da CIA dentro do pa&iacute;s e ataques a embarca&ccedil;&otilde;es no Caribe e no Pac&iacute;fico oriental, que j&aacute; resultaram em mais de 75 mortes, segundo fontes oficiais.</p>
<p>As a&ccedil;&otilde;es dos Estados Unidos geraram rea&ccedil;&otilde;es diversas na regi&atilde;o:</p>
<ul>
<li>O presidente da&nbsp;Col&ocirc;mbia,&nbsp;Gustavo Petro, que foi recentemente sancionado por Washington sob acusa&ccedil;&otilde;es de colaborar com o narcotr&aacute;fico, inicialmente anunciou a suspens&atilde;o do interc&acirc;mbio de intelig&ecirc;ncia. Contudo, ele moderou a postura, condicionando a coopera&ccedil;&atilde;o a garantias em mat&eacute;ria de direitos humanos.</li>
<li>A presidente do&nbsp;M&eacute;xico,&nbsp;Claudia Sheinbaum, declarou que a Secretaria de Marinha (Marinha Mexicana) interceptar&aacute; embarca&ccedil;&otilde;es suspeitas em &aacute;guas internacionais pr&oacute;ximas ao pa&iacute;s, ap&oacute;s um acordo com os EUA para evitar ataques americanos na zona.</li>
</ul>
<p>Especialistas em defesa interpretam o movimento como press&atilde;o.&nbsp;David Smilde, professor da Universidade de Tulane, avalia que o operativo busca oferecer&nbsp;&ldquo;uma amea&ccedil;a cr&iacute;vel de uso da for&ccedil;a como medida de press&atilde;o, mais que consumar uma interven&ccedil;&atilde;o militar direta&rdquo;.</p>
<p>Mark Cancian, coronel aposentado da Marinha e consultor do CSIS, observou que o porta-avi&otilde;es n&atilde;o deve permanecer muito tempo na regi&atilde;o devido ao seu valor estrat&eacute;gico e &agrave; possibilidade de ser requerido em outras &aacute;reas, como o Oriente M&eacute;dio. Cancian tamb&eacute;m alertou que a Venezuela disp&otilde;e de sistemas de defesa antim&iacute;sseis sofisticados, providos pela R&uacute;ssia, o que eleva o risco em caso de escalada.<br><br></p>
<p><em>Com informa&ccedil;&otilde;es de AP</em></p>

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<p>O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou nesta quinta-feira (13) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a receber a visita do governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), apenas no dia 10 de dezembro. A decis&atilde;o ocorre ap&oacute;s a defesa de Bolsonaro solicitar o encontro&nbsp;&ldquo;na data mais breve poss&iacute;vel&rdquo;.</p>
<p>Al&eacute;m de Tarc&iacute;sio, Moraes liberou as visitas de outros 12 aliados do ex-presidente a partir do dia 24 deste m&ecirc;s, incluindo o governador do Rio de Janeiro, Cl&aacute;udio Castro (PL), e o relator do projeto de lei antifac&ccedil;&atilde;o, o deputado Guilherme Derrite (PP-SP). Todas as visitas devem ocorrer entre &agrave;s 9h e &agrave;s 18h.</p>
<ul>
<li>Adolfo Sachsida, ex-ministro de Minas e Energia: 24/11;</li>
<li>Bruno Scheid, vice-presidente do PL em Rond&ocirc;nia: 25/11;</li>
<li>Cl&aacute;udio Castro, governador do Rio: 26/11;</li>
<li>Cleidimar da Silva Moreira, padre: 27/11;</li>
<li>Evair de Melo, deputado federal: 28/11;</li>
<li>Guilherme Derrite, deputado federal: 1&ordm;/12;</li>
<li>Jos&eacute; Medeiros, deputado federal: 2/12;</li>
<li>Odelmo Le&atilde;o, ex-deputado: 3/12;</li>
<li>Pablo Henrique de Faria, padre 4/12;</li>
<li>Paulo M. Silva: 5/12;</li>
<li>Ronaldo Caiado, governador de Goi&aacute;s: 9/12;</li>
<li>Tarc&iacute;sio de Freitas, governador de S&atilde;o Paulo: 10/12;</li>
<li>Ubiratan Sanderson, deputado federal: 11/12.</li>
</ul>
<p>Bolsonaro cumpre pris&atilde;o domiciliar desde 4 de agosto. Na semana passada, a Primeira Turma do STF&nbsp;rejeitou os embargos de declara&ccedil;&atilde;o&nbsp;apresentados pela defesa do ex-presidente e dos demais r&eacute;us do &ldquo;n&uacute;cleo 1&rdquo; da suposta tentativa de golpe de Estado. O julgamento come&ccedil;ou no &uacute;ltimo dia 7 e ser&aacute; encerrado &agrave;s 23h59 desta sexta-feira (14).</p>
<p>A expectativa &eacute; que o ac&oacute;rd&atilde;o, que oficializa a decis&atilde;o do colegiado, seja divulgado at&eacute; a pr&oacute;xima segunda-feira (17). A defesa de Bolsonaro pode tentar apresentar novos recursos. O prazo &eacute; de cinco dias para embargos de declara&ccedil;&atilde;o e de 15 dias para embargos infringentes.</p>
<p>O primeiro serve apenas para esclarecer pontos contradit&oacute;rios ou omiss&otilde;es na senten&ccedil;a. J&aacute; o segundo &eacute; utilizado para questionar decis&otilde;es da Corte que n&atilde;o foram tomadas de forma un&acirc;nime. Contudo, o entendimento do STF prev&ecirc; que os infringentes s&oacute; ser&atilde;o analisados nas Turmas quando h&aacute; dois votos pela absolvi&ccedil;&atilde;o, o que n&atilde;o ocorreu, pois apenas o ministro Luiz Fux divergiu da maioria.</p>
<p>Moraes tamb&eacute;m pode considerar os embargos uma estr&aacute;tegia da defesa para priotelar o in&iacute;cio do cumprimento da senten&ccedil;a e rejeit&aacute;-los. Depois dessas etapas, o ministro deve declarar o tr&acirc;nsito em julgado do processo, quando n&atilde;o h&aacute; mais possibilidade de recurso, e determinar que o ex-presidente comece a cumpri a pena de 27 anos e tr&ecirc;s meses de pris&atilde;o, em regime inicial fechado. Devido aos&nbsp;problemas de sa&uacute;de de Bolsonaro, a defesa deve pedir que a pena seja cumprida em regime domiciliar.</p>

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<p>Finalizada sua participa&ccedil;&atilde;o na COP 30, em Bel&eacute;m, o presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) retornou a Bras&iacute;lia nesta semana e retomou as articula&ccedil;&otilde;es para definir quem indicar&aacute; para a vaga deixada por Lu&iacute;s Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). O favorito ainda &eacute; o advogado-geral da Uni&atilde;o, Jorge Messias, mas o nome dele enfrenta resist&ecirc;ncia crescente entre senadores, inclusive da base governista.</p>
<p>Sinal claro disso foi dado nesta quarta (11), quando a&nbsp;recondu&ccedil;&atilde;o de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica (PGR) foi aprovada por 45 votos, apenas 4 a mais que o necess&aacute;rio. Em 2023, quando Lula o indicou pela primeira vez, Gonet foi aprovado com folga, com apoio de 65 dos 81 senadores.</p>
<p>Sob press&atilde;o, Lula far&aacute; uma rodada de conversas nos pr&oacute;ximos dias para tentar consolidar apoio pol&iacute;tico antes de anunciar oficialmente o escolhido. Auxiliares pr&oacute;ximos afirmam que o presidente ainda quer indicar Messias, mas reconhecem que h&aacute; um movimento robusto no Senado para que o governo opte por Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente da Casa, com maior tr&acirc;nsito entre os pares. Cabe aos senadores aprovar o indicado ap&oacute;s sabatina na Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a (CCJ).</p>
<p>Pacheco tem como principal articulador o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP), um dos aliados centrais de Lula no Congresso. Alcolumbre esteve com o presidente no fim de outubro, antes da viagem &agrave; &Aacute;sia, e apresentou sua avalia&ccedil;&atilde;o: na de que Messias teria dificuldade real de aprova&ccedil;&atilde;o. A expectativa naquela ocasi&atilde;o era que Lula anunciasse Messias ap&oacute;s o encontro, mas diante do alerta, adiou a decis&atilde;o.</p>
<p>O desconforto no Senado continuou nesta semana. Na manh&atilde; desta quarta-feira (12), o l&iacute;der do governo, Jaques Wagner (PT-BA), transmitiu a Pacheco o recado de que Lula pretende cham&aacute;-lo para conversar. Wagner esteve com o presidente na noite anterior no Pal&aacute;cio da Alvorada, quando discutiu a indica&ccedil;&atilde;o ao STF e outros temas sens&iacute;veis da agenda pol&iacute;tica. Segundo ele, apesar das resist&ecirc;ncias, o Planalto segue com Messias. &ldquo;Tenho de trabalhar com o dado que tenho. E o dado que tenho &eacute; que h&aacute; uma escolha feita pelo presidente, apesar de n&atilde;o anunciada formalmente&rdquo;, afirmou o senador.</p>
<p>Lula &eacute; pr&oacute;ximo de Pacheco e quer v&ecirc;-lo candidato ao governo de Minas Gerais em 2026 para ter um palanque no estado na corrida presidencial. &ldquo;A defini&ccedil;&atilde;o de qual papel o Rodrigo vai cumprir vai ocorrer no di&aacute;logo do presidente Lula com o Rodrigo, pela rela&ccedil;&atilde;o de amizade e de confian&ccedil;a que os dois t&ecirc;m&rdquo;, afirmou o presidente do PT, Edinho Silva.</p>
<p>Setores do PT continuam empenhados em defender a indica&ccedil;&atilde;o de Messias. Nesta quarta-feira, Edinho disse que ele &eacute; &ldquo;um dos maiores juristas do pa&iacute;s&rdquo; e destacou o fato de ele ser evang&eacute;lico, caracter&iacute;stica que contribuiria para um &ldquo;equil&iacute;brio de pensamento&rdquo; dentro do STF. Segundo ele, Lula s&oacute; anunciar&aacute; o escolhido quando tiver seguran&ccedil;a de que o nome passar&aacute; pelo Senado: &ldquo;O presidente n&atilde;o vai indicar sem dialogar&rdquo;.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil</em></p>

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<p id="paragrafo-vf4ojyqqg4">N&atilde;o &eacute; de hoje que alertamos: a viol&ecirc;ncia deixou de ser um fen&ocirc;meno restrito aos grandes centros urbanos na Bahia. O que se v&ecirc; agora &eacute; a consolida&ccedil;&atilde;o de um processo estarrecedor - a interioriza&ccedil;&atilde;o das fac&ccedil;&otilde;es criminosas. Cidades pequenas, antes sin&ocirc;nimo de paz, tornaram-se palco de disputas armadas que nada lembram o cotidiano pacato de outrora. Muritiba, com pouco mais de 30 mil habitantes, &eacute; apenas o caso mais recente e mais simb&oacute;lico dessa degrada&ccedil;&atilde;o.</p>
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<p id="paragrafo-ymj0bmfmi2">A madrugada e a manh&atilde; da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira deixaram evidente a nova realidade do Rec&ocirc;ncavo baiano. Tiros, invas&otilde;es de territ&oacute;rios, confronto entre grupos rivais e opera&ccedil;&otilde;es de emerg&ecirc;ncia da pol&iacute;cia interromperam a rotina da regi&atilde;o. Moradores foram orientados pela prefeitura de Muritiba a permanecer em casa. Servi&ccedil;os p&uacute;blicos, inclusive unidades de sa&uacute;de, foram suspensos. Uma cidade inteira sitiada pelo terror.</p>
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<p id="paragrafo-gbz4uunyvg">O avan&ccedil;o do Comando Vermelho sobre &aacute;reas dominadas pelo Bonde do Maluco revela que o interior do estado n&atilde;o &eacute; mais ref&uacute;gio para ningu&eacute;m. A declara&ccedil;&atilde;o de um morador de S&atilde;o F&eacute;lix, que foi publicada por este jornal, sintetiza bem o momento: &ldquo;Apesar do que est&aacute; sendo noticiado, a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; pior&rdquo;.</p>
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<p id="paragrafo-hrtqeywg36">A escalada n&atilde;o &eacute; mero acaso. Falta estrat&eacute;gia ao governo estadual, coordena&ccedil;&atilde;o, presen&ccedil;a qualificada. Em suma: tem faltado compet&ecirc;ncia para combater a criminalidade. Diante da aus&ecirc;ncia de respostas do estado - que constitucionalmente &eacute; o respons&aacute;vel pelo enfrentamento ao crime - os munic&iacute;pios come&ccedil;aram a reagir como podem. A multiplica&ccedil;&atilde;o das guardas municipais pelo interior &eacute; exemplo disso.</p>
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<p id="paragrafo-ozw4teyhjc">Hoje, 199 das 417 cidades baianas contam com suas pr&oacute;prias corpora&ccedil;&otilde;es. A guarda, criada para proteger o patrim&ocirc;nio urbano, tem sido gradualmente empurrada para uma fun&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o lhe cabe: substituir o poder p&uacute;blico estadual no combate ao crime organizado.O fen&ocirc;meno preocupa. N&atilde;o apenas porque exp&otilde;e agentes municipais a uma l&oacute;gica de guerra para a qual n&atilde;o foram concebidos, mas porque evidencia o desequil&iacute;brio federativo: prefeitos tentando montar uma pol&iacute;cia municipal para suprir a omiss&atilde;o da pol&iacute;cia estadual. &Eacute; urgente que o governo do estado abandone a ret&oacute;rica vazia, reconhe&ccedil;a os erros de sua pol&iacute;tica de seguran&ccedil;a e convoque um plano real, robusto e sustent&aacute;vel de enfrentamento ao crime organizado.</p>
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<p id="paragrafo-jzed6ha6wb">O Rec&ocirc;ncavo baiano, que j&aacute; foi s&iacute;mbolo de acolhimento, hist&oacute;ria e cultura, tornou-se territ&oacute;rio de disputa criminosa. O interior, que por d&eacute;cadas foi ref&uacute;gio, n&atilde;o &eacute; mais. E isso n&atilde;o pode ser tratado como normal. A Bahia, que j&aacute; assiste ao avan&ccedil;o do crime nas grandes cidades, n&atilde;o pode admitir que essa derrota se estenda tamb&eacute;m aos pequenos munic&iacute;pios.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Informa&ccedil;&otilde;es do Correio*</em></p>
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