Economia sob Lula piorou nos últimos meses para maioria dos brasileiros, diz pesquisa
Segundo o levantamento, a sensação de piora deu um salto de 10 pontos na comparação com a última pesquisa de dezembro, e chega a 55%. Por outro lado, a avaliação de que a economia ficou como estava ou melhorou segue caindo:
Piorou: de 45% em dezembro para 55% em abril;
Ficou como estava: de 31% para 23%;
Melhorou: de 22% para 21;
Não sabe: de 2% para 1%.
O Datafolha entrevistou 3.054 pessoas em 172 municípios brasileiros entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A piora na percepção de como a economia está caminhando atinge principalmente os mais jovens, de 16 a 24 anos (61%), os que ganham acima de dez salários mínimos (60%) e os que estudaram até o ensino médio (60%).
A expectativa para os próximos meses também não é das melhores, com um aumento de 8 pontos de pessimismo, enquanto que a melhora também segue em queda:
Vai piorar: de 28% em dezembro para 36% em abril;
Vai ficar como está: de 37% para 32%;
Vai melhorar: de 33% para 29%;
Não sabe: de 2% para 3%.
Seu bolso
A sensação de piora da economia também atinge as finanças pessoais, com um aumento de 27% para 34%. A visão de que ficou como está oscilou de 43% para 39% e de que melhorou variou pouco, de 29% para 27%.
A piora das finanças pessoais foi sentida principalmente pelos brasileiros com apenas o ensino médio (38%), desempregados (47%), empresários (43%), estudantes (37%) e donas de casa (36%).
A expectativa futura das finanças pessoais também segue pessimista, com uma queda na melhora e aumento do pessimismo:
Vai melhorar: de 54% em dezembro para 48% em abril;
Vai ficar como está: de 33% para 35%;
Vai piorar: de 12% para 16%;
Não sabe: 2%.
Por outro lado, a nova rodada do Datafolha aponta que a preocupação com o aumento da inflação começou a arrefecer, com uma leve queda de 67% para 62% dos que acreditam numa piora. A expectativa de que ficará como está se manteve em 21%, enquanto que o otimismo por uma melhora passou de 9% para 14%.
Este item é o que mais pesa no bolso dos brasileiros, pois atinge diretamente o preço dos alimentos e das contas básicas do dia a dia. Na semana passada, a Quaest apontou que a percepção de aumento dos alimentos, das contas de água e luz e da gasolina é a maior preocupação da população.
A pesquisa do Datafolha indicou, ainda, que o poder de compra deve diminuir para 37% dos brasileiros, ficar como está para 31% e aumentar 30%.
Informações do Gazeta do Povo / Foto: reprodução/Canal Gov
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