O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Tiago Correia (PSDB), lamentou a declaração da secretária estadual de Política para as Mulheres, Neusa Cadore (PT), estimulando o enfrentamento do Movimento Sem Terra (MST) contra o setor do agronegócio. 

No vídeo, que circula nas redes sociais, a secretária faz uma saudação a mulheres do MST, defendendo o “enfrentamento ao capitalismo, contra o agronegócio na luta pelo bem viver”. 

“Lamentável a declaração da secretária, totalmente sem noção. Ela estimula o acirramento entre os movimentos de produtores rurais, afinal de contas os sem terra também são produtores rurais. É preciso lembrá-la que o agronegócio é responsável por quase 1/3 do PIB do nosso estado, gerando milhares de empregos, principalmente para pessoas com menor qualificação. Uma loucura essa declaração”, afirmou Tiago Correia. 

O deputado pontua ainda que a secretária “ataca o capitalismo sem se lembrar que não existe um país sequer onde o socialismo deu certo. O maior exemplo, que ela inclusive deveria lembrar, é o país vizinho da Venezuela, onde as pessoas passam fome por falta de alimentos e por uma política desastrosa”.

Na avaliação de Correia, “este tipo de posição ao capitalismo frequentemente se baseia em ideologias que falham em reconhecer os avanços proporcionados, como o aumento da inovação, a liberdade econômica e a melhoria das condições de vida para bilhões de pessoas ao redor do mundo. Logo, ao atacar o capitalismo, ela ignora a flexibilidade do mercado e o poder do empreendedorismo para gerar novas soluções, enquanto prefere alternativas que, historicamente, resultaram em estagnação econômica e falta de liberdade”. 

“Além disso, o capitalismo, quando bem regulado, é capaz de adaptar-se às necessidades sociais, promovendo eficiência e incentivando a criação de riqueza. A crítica ao sistema, portanto, muitas vezes carece de uma análise aprofundada de suas virtudes e do impacto positivo que ele exerce na vida cotidiana. Uma pena um posicionamento desse de uma Secretária de Estado”, concluiu.