Haddad diz que IR para quem recebe mais de R$ 50 mil por mês vai aumentar para isentar ganhos de até R$ 5 mil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou uma nova medida que isenta do Imposto de Renda (IR) os cidadãos que recebem até R$ 5 mil mensais. Para compensar essa isenção, aqueles que têm rendimentos superiores a R$ 50 mil por mês enfrentarão um aumento na carga tributária. ” A nova medida não trará impacto fiscal, ou seja, não aumentará os gastos do governo. Porque quem tem renda superior a R$ 50 mil por mês pagará um pouco mais. Tudo sem excessos e respeitando padrões internacionais consagrados”, disse o ministro. “Anunciamos, hoje, também a maior reforma da renda de nossa história. Honrando os compromissos assumidos pelo presidente Lula, com a aprovação da reforma da renda, uma parte importante da classe média, que ganha até R$ 5 mil por mês, não pagará mais Imposto de Renda”, acrescentou. Essa estratégia visa garantir que a reforma tributária mantenha um equilíbrio fiscal, segundo o ministro. Haddad enfatizou que essa iniciativa representa a maior reforma de renda já realizada no Brasil, com o objetivo de beneficiar uma parcela significativa da classe média.
A proposta é uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e busca corrigir distorções no sistema tributário que contribuem para a desigualdade social. Atualmente, a tabela do Imposto de Renda permite isenção para rendimentos até R$ 2.259,20. Com a nova proposta, a isenção será ampliada para aqueles que ganham até R$ 5 mil, sem que haja alterações nas faixas de tributação existentes. O governo já implementou medidas para garantir que as isenções para os salários mais baixos não impactem negativamente os rendimentos mais altos. Além disso, a reforma tributária anterior já havia isentado produtos da cesta básica, e essa nova medida é vista como um passo adicional para promover justiça fiscal. O governo busca, assim, criar um sistema mais equitativo, onde os mais favorecidos contribuam de forma mais significativa, ajudando a reduzir as disparidades econômicas no país.
Informações da Jovem Pan / Foto: Agência Brasil
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