A vice-prefeita de Candeias, Marivalda Silva (PT) em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia da TV e Band News FM na última quarta-feira, dia 6, destacou os impactos causados para os munícipes com as obras que estão sendo realizadas na cidade a toque de caixa. De acordo com a petista, ruas que foram asfaltadas recentemente e os feirantes da Central de Abastecimento estão sofrendo.

“Não podemos tolerar que obras sejam feitas a toque de caixa. Hoje por conta da necessidade eleitoral que existe, muitos feirantes foram retirados do local de forma arbitrária, sem diálogo, destruindo box que na grande maioria foram construídos pelos próprios feirantes. A Prefeitura está dando um auxílio, mas não chega para todos. A falta de planejamento está provocando uma verdadeira desorganização ao unir obras no local com outros feirantes vendendo seus produtos”, apontou.
 
Asfalto

De acordo com Marivalda, ruas que foram recentemente asfaltadas geram diversos transtornos para os moradores. “Diversas ruas estão sendo feitas da pior forma possível. Hoje vemos uma rua asfaltada ver o asfalto ceder com uma chuva. A população que antes vivia com medo no barro, hoje teme com o asfalto”, sinalizou.

Ônibus, veículos escolares e precatórios

Marivalda rebateu a informação da gestão que afirmou que adquiriu 14 ônibus escolares, 5 (cinco) veículos Hb20 e 01 (uma) van, todos 0km para suprir as demandas da secretaria de Educação com recursos próprios.

“Os veículos escolares já estavam no pátio. Nós sabemos que não são recursos próprios totalmente, pois uma parte do recurso é oriundo dos precatórios. Os professores que receberam os precatórios no apagar das luzes, foi descontado imposto de renda que até hoje está retido lá. O governador Jerônimo fez o pagamento sem desconto de imposto de renda, fizemos a mesma solicitação, mas não fomos atendidos”, denunciou.

Perseguição política

A vice-prefeita, detalhou o que chama de perseguição política que está passando com o atual prefeito da cidade de Candeias, Pitágoras Ibiapina (PP).
“Após a derrota do grupo político apoiado pelo prefeito para o governo do estado, começou uma onda de distanciamento ao ponto de impedir o meu acesso ao meu gabinete. Até hoje o local está fechado após derrubarem o teto da sala de forma pensada e articulada”, apontou.  Eles também retiraram o carro que ficava à disposição da gente, e os funcionários que trabalhavam comigo foram todos exonerados. Atualmente os que eram meus colegas e curtiam minhas postagens vivem sob ameaças sendo impedidos de manifestar qualquer tipo de apoio”, acrescentou.

Marivalda contou ainda que atualmente não é convidada para participar de nenhum evento oficial da gestão. “Eu não participo mais de atividades oficiais. Nosso nome não é mais dito, e é também retirado de várias placas de obras da cidade”, finalizou.