Espetáculo ‘Timide’ celebra 80 anos da Hora da Criança com apresentações neste fim de semana, em Salvador
Peça será encenada de sexta (15) a domingo (17) e terá participação de 200 crianças em cena. Ingresso custa R$ 40 e poderá ser adquirido de forma presencial até quinta (14)
Fazer refletir, discutir e alertar sobre a mortalidade infantil. Esse é a proposta de Timide, espetáculo teatral que celebra os 80 anos da organização social Hora da Criança e será encenado nesta próxima sexta (15), às 19h; e no sábado (16) e domingo (17), às 17h, no teatro que leva o mesmo nome da instituição, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O ingresso custa R$ 40 (preço único) e poderá ser adquirido de forma presencial até quinta (14), das 8h às 11h e das 13h30 às 17h.
A peça, que é uma remontagem de autoria de Adroaldo Ribeiro Costa, foi escrita em 1957 e aborda os altos índices de mortalidade infantil na década de 1950. Quase 70 anos depois, o espetáculo, que marca o encerramento das comemorações dos 80 anos, traz de volta o assunto em um outro cenário e contará com apresentações até julho de 2024.
No palco, 200 crianças estarão em cena compartilhando suas vivências e experiências ao longo desse ano de 2023, de forma lúdica. A presidente da Hora da Criança, Josélia Almeida, refletiu sobre a necessidade de discussão do tema que, mesmo após 66 anos da peça, o assunto permanece atual. “A importância de discutir os cuidados com criança é perene e _Timide_fala disso: dos cuidados com os pequenos cidadãos, sobretudo no que diz respeito à sua saúde”, pontuou.
O enredo narra a história de um menino, Timide, morador de Vila Vida, que é acometido por uma grave doença, consequência de uma disputa entre a Fada Doença e a Fada Saúde, rainha de Vila Vida. No desenrolar da trama, as crianças da vila se reúnem para vencer a enfermidade e garantir os seus direitos. Assim, a fantasia serve como metáfora para discussão dos cuidados com a saúde fisiológica das crianças, o olhar preconceituoso e autoritário do adulto para a criança, e a importância de políticas que assegurem os direitos dos pequenos cidadãos.
O diretor do espetáculo, Guilherme Hunder, que também foi assistido pela instituição quando criança, retorna à casa na condução artística deste processo. Para ele, a encenação de 2023, interage com a perspectiva da criança na atualidade, trazendo para a cena brincadeiras populares de ontem e de hoje, com uma percepção plural de infância. “Sob a perspectiva de acender seu protagonismo, a partir de provocações das crianças que foram conduzidos os caminhos visuais do espetáculo. Embora tenha uma estética contornada pelos anos 50, os cenários e figurinos foram pensados a partir do processo criativo com desenhos e contribuições das crianças”, acentuou.
A remontagem da peça conta com a regência da professora e maestrina Marineide Maciel Costa, responsável pela preparação musical do espetáculo, que possui canções autorais de Adroaldo Ribeiro Costa e de Agenor Gomes, além de arranjos criados por canções populares. Toda parte musical é realizada “ao vivo” por uma orquestra de câmara, que acompanha as crianças. Integram ainda a equipe, Karina Reis e Ingrid Steinhagen, que cuidam da preparação musical do elenco; as coreógrafas Cláudia Pinho e Tariana Costa; a professora de teatro, Fau Mascarenhas; os figurinistas Carmen Guanabara e Guilherme Hunder; Amilton Santana na criação de cenário, e na direção de produção, Mateus Russo.
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