Jerônimo defende definição de critérios para a escolha de Salvador
A definição pelo nome eleitoral que representará a base do governo Jerônimo em Salvador deve continuar se arrastando até o fim deste mês. Sem um critério claro de escolha, o chefe do Executivo estadual voltou a atestar que os governistas saíram unidos na disputa contra o natural candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil).
“A reunião que nós tivemos com toda a bancada de partidos, inclusive, os pré-candidatos estavam e o Conselho Político, foi unânime a posição de termos uma única candidatura. Então, quem está dizendo são os partidos, embora eu queira isso [candidatura única]", afirmou Jerônimo, que descarta a possibilidade de impor um nome para o pleito.
O gestor ainda retrata que o maior desafio neste momento é a deliberação de um critério para a tão desejada escolha que agrupe a unidade. Ao Portal A TARDE, Jerônimo sugeriu a possibilidade da realização de pesquisa ser colocada como norteadora do processo.
“Se eu tenho esse consenso [candidatura única] por parte dos partidos, nós temos que tirar o critério da escolha. O critério da escolha possa ser a gente fazer uma pesquisa, a gente dialogar com os partidos e vermos quem é que é possível, como a exemplo de Juazeiro”, pontuou neste domingo, 5, após o anúncio da abertura de licitação para as obras de requalificação do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.
A indefinição sobre o candidato da capital baiana se prolonga desde setembro, quando o chefe do Palácio de Ondina reuniu, pela primeira vez, o Conselho Político para iniciar as discussões eleitorais. No último domingo, 29, o governador esteve com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, para colocar os “pontos nos is” a respeito da disputa. Sobre o assunto, Jerônimo preferiu não comentar.
A expectativa de Jerônimo é que o martelo sobre quem concorrerá às eleições municipais seja batido neste mês. Na ocasião, ele chegou a comparar a lentidão do processo como um “parto”.
“Eu espero que o mês de novembro seja decisivo para, pelo menos, tomar esses critérios e virar o ano com o nome bem desenhado e definido. [...]. Você já viu o parto? O parto é assim, quando é um parto cesário, o médico marca uma data programada, mas quando é um parto normal, pode ser qualquer hora”, comparou.
Mesmo com um grande de leque de escolha, a briga pela cadeira do Palácio Thomé de Souza está afunilada entre o deputado estadual Robinson Almeida (PT) e o vice-governador, Geraldo Júnior (MDB). O último nome, contudo, sofreu uma baixa após o vazamento de uma eventual decisão para imprensa, fazendo com que o petista figurasse como um dos favoritos para o aval de Jerônimo.
Informações do A Tarde / Foto: SHIRLEY STOLZE
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