Na próxima semana, uma excepcional onda de calor ocorrerá em grande parte do Brasil, segundo a MetSul meteorologia. Devido a uma massa de ar extremamente quente que vai cobrir todo o território nacional, as temperaturas máximas esperadas podem superar os valores médios históricos em todas as cinco regiões do país. Poderá se ter marcas perto ou acima de 40ºC, por exemplo, no Paraná, em Mato Grosso do Sul, em São Paulo, em Mato Grosso, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, em Goiás, no Distrito Federal, em Rondônia, no Amazonas, no Pará, no Tocantins, na Bahia, em Piauí e no Maranhão. Na cidade do Rio de Janeiro, algumas estações podem superar, no próximo fim de semana, os 40ºC, algo que ocorre somente no verão.

Já São Paulo pode ser um dos locais em que a temperatura pode bater recordes para a temporada. Serão muitos dias de calor intenso em todo o Estado. Na capital, há chance de marcas em torno de 37ºC e 39ºC. Assim, não se pode descartar que a cidade de São Paulo e outras cidades paulistas tenham recordes históricos de máximas não apenas para setembro, mas absolutas para toda a série histórica. O dia mais quente já registrado na capital paulista neste mês foi de 37,1ºC, em 30 de setembro de 2020. Este dia só fica atrás dos 37,8 ºC de 17 de outubro de 2014, recorde da série histórica. Os dados meteorológicos começaram a ser coletados  em 1943 com a inauguração da estação do mirante de Santana, zona norte do município. O que se avizinha no Estado é parecido com o que ocorreu entre setembro e outubro de 2020, quando uma bolha de calor se instalou na região sob um padrão de bloqueio atmosférico com vários dias de calor extremo. Na ocasião, a máxima chegou a 43,5ºC na cidade de Lins.

Além da altas temperatura, o clima estará bem seco, com taxas de umidade do ar bastante baixas. Isso pode acarretar vários problemas de saúde, como desidratação e insolação. Desa forma, a recomendação médica é a hidratação, uso de filtro solar, e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Informações da Jovem Pan / Foto: MARCELO D. SANTS/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO