25 de Novembro de 2024

Yanomamis continuam morrendo, após quase 8 meses de governo Lula

Em fevereiro, Lula desembarcou em Roraima para denunciar ao mundo a crise humanitária na terra yanomami — imediatamente atribuída à gestão de Jair Bolsonaro. No fim daquele mês, dados do Ministério da Saúde registravam 42 mortes de indígenas. O governo organizou uma força-tarefa liderada pelo Ministério dos Povos Indígenas para poder resolver o problema, mas as medidas tomadas até agora parecem não ser suficientes. Até 7 de julho, o número de óbitos chegava a 154, sendo 48% de crianças menores de 4 anos.

Do total de mortes, 47 ocorreram em hospitais, outras 104 no próprio território indígena, sendo Auaris (33) e Surucucu (14) os líderes em ocorrências fatais.

Segundo o Sistema de Informações de Saúde Indígena (Siasi), doenças infecciosas têm sido a principal causa de morte dos indígenas, com destaque para pneumonia (34). As ocorrências de síndrome respiratória aguda grave nos primeiros sete meses chegaram a 3.059, mais que o registrado em todo o ano de 2022. Os casos de gripe saltaram de 3.203 no ano passado para 10.254 este ano. O GT de Imunização informa ter vacinado mais de 17 mil indígenas contra influenza, covid e demais vacinas.

A malária foi a segunda maior causa mortis (11), com 12.252 casos registrados até julho — contra 15.561 no ano anterior. A íntegra do relatório mensal com todos os dados pode ser baixada aqui. O terra indígena Yanomami abriga pouco mais de 31 mil indígenas.

 

Informações da Jovem Pan / Foto: Reprodução/Jovem Pan News/Jornal da Manhã

Whatsapp

Ultimas notícias

Galeria

Bahia Farm Show apresenta exposição fotográfica sobre as belezas do Oeste da Bahia
Exposição aproximará startups agrícolas de investidores privados
Ver todas as galerias

Artigos