24 de Novembro de 2024

Capitão Alden critica narrativa de Instituto que fez levantamento sobre ataques em escolas no Brasil

Contrapondo o levantamento divulgado pelo Instituto Sou da Paz sobre ataques em creches e escolas por todo o Brasil, o deputado federal Capitão Alden (PL-BA), que é especialista em segurança pública, criticou a narrativa desarmamentista indicada pelo estudo. 

Segundo o Instituto, 25 ataques já foram registrados na história no país, que deixaram 139 vítimas: 46 fatais e 93 não fatais. Revólveres e pistolas foram usados em onze casos, contra dez com armas brancas, e os ataques a tiros geraram três vezes mais vítimas fatais do que as ocorrências com armas cortantes ou perfurantes.

Para Alden, o Instituto Sou da Paz busca culpar as armas legais pelos ataques, deixando de lado quem as manuseia nessas situações. 

“As armas não disparam sozinhas, mas para o Instituto Sou da Paz parece que elas saem andando até encontrar uma vítima. Não. Não podemos tratar a pauta armamentista como criminosa. Pelo contrário, armas legais salvam vidas. Se fomos olhar o levantamento a utilização de armas ainda é minoria nesses casos, isso sem considerar a utilização de armas de origem supostamente legal que, segundo o instituto, representaria menos de 20% das ocorrências. Foram onze ataques de 25 registrados. Ou seja, menos da metade foi utilizada a arma de fogo e 40% dessas 11 tinham origem supostamente legal ”, disse o parlamentar. 

Capitão Alden ainda salientou que o foco não tem quem estar exclusivamente no armamento, mas sim em políticas de segurança para que novas tragédias sejam evitadas. “Precisamos de preparo na segurança, de cursos que orientem alunos e funcionários dessas instituições a se comportarem nesses casos. O foco não tem que estar no armamento, mas em quem o utiliza”, completou. 

O mapeamento apontou também que em  60% dos casos, as armas de fogo já estavam na residência do agressor e pertenciam ao pai, mãe ou a outro parente que residia na mesma casa. Em 40% dos casos, as armas de fogo eram de um servidor da área da segurança (policial, perito, guarda) e 20% foram subtraídas de seu proprietário legal e revendidas ou vendidas diretamente por ele.

“Este dado só prova que o maior problema não é a arma, mas sim quem a manuseia”, pontuou o deputado.

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