22 de Novembro de 2024

Parada LGBT tem bloco sobre ‘crianças trans’

Imagens de um bloco com o tema “crianças trans” na Parada LGBT da cidade de São Paulo, realizada neste domingo, 11, na Avenida Paulista, provocaram polêmica nas redes sociais. Uma foto com uma criança segurando um estandarte com a frase “crianças trans existem” foi uma das imagens do evento que viralizou entre críticos da ação.

No Instagram, o perfil da organização não governamental (ONG) Minha Criança Trans convidou os seguidores para o evento deste domingo com fotos de sua participação do ano passado. A ONG também exibe crianças com o estandarte “crianças trans existem”. A entidade ainda informou que agora conta com o patrocínio da empresa Reag Investimentos.

Em seu site oficial, a ONG Minha Criança Trans se apresenta como a primeira do Brasil “a tratar exclusivamente das questões que envolvem saúde, qualidade de vida, políticas públicas e direitos das crianças e adolescentes transgêneres”. Ela foi fundada por Thamirys Nunes, que tem um livro homônimo lançado em 2020 e afirma ser mãe de uma “criança transexual” — hoje com apenas oito anos.

Outro vídeo que viralizou exibe várias crianças e adultos com bandeiras do movimento transexual. Eles gritam, batem palmas e acenam para outros participantes da Parada LGBT.

Um vídeo publicado pelo movimento Mães pela Diversidade exibe um discurso no qual um ativista diz que “meninas de 12, 13, 14 anos são expulsas do colégio por serem mulheres transexuais”.

Já um vídeo publicado pelo Todas as Cores Psicoterapia mostra os ativistas dizendo que “ser trans é um direito, nossos filhos só precisam de respeito”. A instituição também publicou outro conteúdo no qual exibe uma grande faixa com a afirmação de que “crianças e adolescentes trans existem”.

Militância é alvo de críticas

O bloco transexual voltado para menores de idade foi criticado por muitas personalidades. No Twitter, a economista Renata Barreto disse que “crianças não têm maturidade alguma para decidirem sua orientação sexual”. “Muito menos que querem trocar de sexo, justamente porque são crianças”.

O administrador de empresas Francisco Regino Abreu Barros reclamou da ação de militantes. “É a destruição da sociedade de dentro para fora, sendo realizada na base”, afirmou. “Como alguém vai convencer de algo ao contrário para essa geração de crianças no futuro, muito difícil. Tudo tem método, é um processo sendo construído a médio longo prazo.”

A farmacêutica Sibele Sulzbach Weiss, ao comentar a postagem de Renata, publicou um emoji de lamentação. Além disso, ela lembrou que a militância trans tem vez até no Executivo federal. Nesse sentido, resgatou imagem do começo do ano, quando a fundadora da ONG Minha Criança Trans posou com a bandeira do movimento ao lado do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

 

Informações da Revista Oeste / Foto: Reprodução/Twitter/silviogrimaldo

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