Médica alerta sobre os cuidados com aumento das infecções do trato respiratório
A pediatra e ex-secretária de Saúde da Bahia, Drª Tereza Paim, conversou na manhã desta terça-feira (25) no programa Microfone Aberto, da Rádio Massa FM, sobre o aumento das infecções do trato respiratório inferior em bebês de até dois anos. Na ocasião, a médica explicou que estamos em um período que caracterizado como sazonalidade.
“Nós estamos em um período que caracterizamos como sazonalidade. O que é isso? É a época sazonal em que nós temos o aumento das infecções virais. Só que a gente não deixa de considerar que vivenciamos isso em 2020 e 2021 com a Covid, que também é um vírus, o SARS-CoV-2 que é o vírus da Covid-19, então nessa época de 2020 e 2021 nós conseguimos fazer alguma prevenção maior além da prevenção por conta do distanciamento físico e a utilização da Máscara”, disse Paim.
A médica também fez um alerta ao lembrar que este ano existe um crescimento considerável quando o assunto é infecção respiratória, principalmente em bebês para que essas crianças não precisem ser hospitalizadas. “Agora em 2023 o que agente têm visto é um boom novamente dessas infecções, ou seja, um aumento da prevalência dessas infecções e o vírus respiratório não têm uma vacina, ele tem a prevenção e ela é bem direcionada para os bebês pequeno, prematuros ou cardiopatas, pois ele é um vírus que pode matar também, mas a gente sabe que com a prevenção e as mesmas coisas utilizadas na Covid, não é uma novidade, mas a prevenção é muito boa para evitar o óbito”, disse.
O momento de ligar o alerta e levar a criança para ser internada também é um ponto de atenção para os pais, segundo a pediatra, já que a mudança respiratória pode acontecer de forma brusca. “Quando começa a aumentar a frequência da respiração, que é quando começa a respirar mais forte, a costela começa a aparecer um pouco mais, que é o que chamamos de retração subcostal e ele fica com ânsia, fome de ar. Então quando se verificou qualquer mudança na frequência respiratória é muito importante levar no serviço de pronto atendimento.”, explicou.
“A Covid fez com que as pessoas fizessem mais prevenção. Tratamento quando a gente já tem instalado a infecção, volto a dizer... Não se usa antibiótico para vírus, exceto quando a criança já se contaminou com alguma bactéria também, mas o vírus deixa a pessoa muito suscetível à fragilidade imunológica. É muito importante primeiro: evitar o contágio. Se você não encontra ninguém com o vírus você não terá o vírus; se alguém estiver gripado, use máscara. Vá trabalhar de máscara, nós já nos habituamos a isso e ninguém acha mais estranho quem está usando. A prevenção ainda é o melhor tratamento para que a gente evite a doença. Ao obter a doença, a hidratação, a vigilância está muito próxima aos bebês, principalmente, nesse âmbito até dois anos de idade as crianças ainda são afetadas, mas lembrar que os adultos também podem ter e os idosos quando afetados têm risco de morte”, alertou a médica.
Foto: Divulgação/Sesab
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