O programa Microfone Aberto, da Rádio Massa, conversou na manhã desta segunda-feira (17) com a Drª. Maria Emília Gadelha, médica Otorrinolaringologista, sobre a omissão de informações referente aos efeitos colaterais da Vacina da Covid-19.

Desde o final do ano passado, o Ministério da Saúde recomenda que as vacinas AstraZeneca e Janssen não fossem mais aplicadas contra a Covid-19 devido às suspeitas de que estavam contribuindo para o avanço nos casos de trombose, entre outros problemas de saúde.

Pós-graduada em perícia médica, a Drª Marília afirma que a situação é realmente preocupante. “Temos visto uma situação da imprensa de certa forma, veladamente, ou abertamente, esconder determinadas informações da população brasileira”, disse ela. 

Na oportunidade, a Drª Marília leu o trecho de uma matéria da CNN Brasil, do dia 31 de agosto de 2021, sob o título: ‘Sigilo: a Fiocruz quer construir um local para guardar documentos sigilosos sobre a vacina’ [Acesse a matéria completa clicando AQUI] que diz o seguinte:  

“O sigilo decretado sobre parte dos contratos é justificado pela Fiocruz com base em trechos da Lei de Acesso à Informação e do decreto que definem como secretos os documentos que podem, se públicos, “pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população”, “oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do país”, e “pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares”.

“Esse parágrafo pra mim é esclarecedor. Por que motivo se quer construir um prédio no custo de R$750 mil e comprar um cofre importado no custo de R$130 mil reais pra guardar dois pedaços de papel de um contrato de uma vacina que deveria “proteger a população brasileira”? Então, o que nós temos visto, é claro, uma enorme subnotificação dos casos nos três sistemas de notificação de eventos diversos que temos no Brasil que não estão integrados, então ninguém sabe exatamente quantas pessoas foram vítimas desses produtos experimentais.”

Para fins de resposta, a Drª explica que protocolou um projeto de pesquisa junto a comissão nacional de Ética e Pesquisa, e duas ações de exibição de documentos, uma nacional e uma federal no estado de São Paulo.

Ela finaliza ressaltando que não existe um brasileiro sequer nesse país que não conheça algum caso de alguém que teve uma trombose, uma embolia pulmonar, um AVC, um infarto do miocárdio, uma morte súbita, entre outras complicações decorrentes da Vacina da Covid-19.

”Quem é que não conhece, eu pergunto. E esses números, quais são os números? Essa garantia de segurança é inexistente. Caberia aqui uma comunicação oficial do Ministério da Saúde do Brasil, e não uma propaganda de Zé Gotinha e artistas da Globo pagos, para realmente nos falarem quais são os números reais dessas complicações. [...] Temos o direito de saber a verdade!”

O programa Microfone Aberto está no ar de segunda à sexta, das 07h às 08h, na Rádio Massa FM, 117. Acompanhe e fique por dentro dos assuntos mais comentados na Bahia, no Brasil e no Mundo.