Na última quarta-feira (12), deputado federal Raimundo Costa (Pode/BA) procurou o Ministério da Agricultura para tratar sobre o Mercado do Peixe em Valença (BA). A obra em questão teve a licitação deserta por abandono da empresa ganhadora e corre o risco de perder o recurso ao final de 2023.

O Mercado do Peixe em Valença (BA) é um assunto delicado, tanto para os valencianos, quanto para o deputado da terra que desde 2019 briga pela conclusão das obras. Em visita ao Ministério da Agricultura, Raimundo Costa comentou sobre a situação. “Teve a licitação, a empresa ganhadora desertou e a Caixa Econômica está criando dificuldade, por isso vim aqui buscar essa parceria. Não é possível que a Caixa não entenda que haja a necessidade de uma nova licitação”. Raimundo ainda lembrou uma possível perda de recurso caso não aplicado até o fim de 2023.

Em conversa com Samuel, assessor parlamentar do Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tranquilizou. “Deputado, vou pegar esse processo em mãos, vou ao setor de orçamento, vou sentar com o Secretário responsável e o que a gente puder fazer, nós vamos fazer”, garantiu.

Recurso parado desde 2019

Através de ofício encaminhado ao Ministério da Agricultura em outubro de 2019, Raimundo Costa solicitou o encaminhamento de recursos no valor de R$ 3 milhões para construção de um novo Mercado do Peixe e Fábrica de Gelo em Valença. “Os recursos são de 2019, esse valor já não é o mesmo valor de mercado. Já não mais faz uma obra como o Mercado de Peixe com esse valor”.

Em janeiro de 2020, o parlamentar assinou o Contrato de Repasse para as obras do Mercado de Peixe e a Fábrica de Gelo juntamente com o Superintendente da Caixa Econômica Federal, Marcos Vinícius, o Gerente em exercício Anderson Andrade, o Presidente da Bahia Pesca, Marcelo Oliveira, a então vereadora do município de Valença, Vane Costa, e a Presidente da Colônia de Pescadores Z15, Graça Santos.

O deputado baiano informou em fevereiro de 2021, a contratação das empresas responsáveis pela elaboração dos projetos executivos, algo que requeria cuidado por ser uma construção nova do Mercado de Pescados. No mês seguinte a contratação das empresas, a Caixa autorizou a primeira etapa da obra, dando início a sondagem, topografia e projeto executivo. Entretanto, a empresa desertou. “Não é possível que um convênio com recurso pago, executando, só por uma questão de licitação que a empresa não quer mais seguir, permanecer nessa situação”, disse Raimundo Costa