Câncer no cérebro foi pauta do Microfone Aberto desta segunda-feira (3)
O programa Microfone Aberto da Rádio Massa FM, conversou na manhã desta segunda-feira (3) com a médica oncologista Drª Samira Mascarenhas. A pauta foi o câncer no cérebro e como diagnosticar.
Segundo Mascarenhas o tema é pouco comentado no dia a dia, pois é de ocorrência baixa, mas extremamente importante a abordagem. Existe uma frequência na população mundial que gira entorno de 1,5% a 1,9%. “O cérebro e a medula espinhal eles formam o sistema nervoso central e quando cresce uma célula de forma anormal nos tecidos, nessas localizações, ele vai desenvolver um tumor e, como ele está protegido pela estrutura óssea, quando isso cresce vem sintomas nos pacientes. Náuseas, vômitos, cefaleia, aquela dor de cabeça mais intensa e diferente do habitual, a diminuição do raciocínio, a lentificação, sonolência, as vezes alteração de comportamento”, explicou a médica ao apresentador André Spínola.
Segundo a oncologista, em sistema nervoso central ainda não existem exames de rotina que possam detectar precocemente para que a doença seja indicada na população geral. “Como fatores de risco a gente tem a predisposição hereditária, então tem alguma síndrome genética que a gente sabe que são mais relacionadas, então nessa população de risco a gente vai ficar em uma observação mais intensa. Aqueles pacientes que têm uma exposição à radiação ionizante a gente tem um aumento do risco de gliomas que é um tipo de tumor”, afirmou, lembrando que “é muito importante que o trabalhador que atua com radiação cumprir de forma adequada a proteção, pois é exposto ao risco”.
Sobre maneiras de prevenção, a Drª Samira reforçou sobre a importância de atenção quanto aos sinais do corpo. “O nosso organismo é todo conectado, qualquer mudança daquilo que é o habitual precisa checar o que está acontecendo. Quando algo não está bem o corpo fala, você vai perceber que tem algo diferente, então se algo saiu do normal, procura, dá uma checada para saber se está tudo bem mesmo. As vezes é só um ajuste que precisa fazer e as vezes é algo que precisa se investigar melhor e entrar melhor com algum tipo de tratamento. Acho que é muito importante que a gente não minimize os nossos sintomas”, avaliou.
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