Deputado quer que invasor de terra privada seja tratado como terrorista
O deputado federal Capitão Alden (PL-BA), durante conversa na manhã desta quarta-feira, no programa Microfone Aberto da Rádio Massa FM, afirmou que vai combater os avanços das invasões de terras que têm acontecido na Bahia e no Brasil.
“Eu tenho recebido diversas visitas de baianos, inclusive, que têm se deslocado até Brasília para justamente denunciar fatos gravíssimos e tenho imagens, um dossiê completo, principalmente das regiões de Itamaraju, Prado, Porto Seguro, Eunápolis... Eu recebi uma comitiva de vários produtores rurais e, diferente do que Lula anda espalhando, dizendo que o agricultor é fascista, que só pensam no próprio umbigo, que destroem o meio ambiente com agrotóxicos, na palavra dele, para fazer produção de insumos que abastecem a grande parte da população brasileira e não somente do Brasil, mas abastece boa parte da população mundial”, disse o parlamentar durante entrevista ao apresentador André Spínola.
Alden afirmou não concordar com os argumentos utilizado de que as terras invadidas são improdutivas. “É de conhecimento que essas propriedades têm se tornado um vetor propício para esconder, inclusive, criminosos, sob o argumento de que são áreas improdutivas”, disse.
O parlamentar aproveitou a oportunidade nos microfones da Massa FM para disparar críticas contundentes contra a atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Infelizmente o presidente Lula, com o seu discurso de ódio, como fascista, tem atribuído à essas pessoas a alcunha de pessoas que são realmente contra o povo brasileiro, contra o trabalhador. Talvez esse tipo de fala tem estimulado movimentos como o do Sem Terra que têm sistematicamente invadido terras em todo o Brasil e na Bahia não tem sido diferente”.
Como solução o deputado baiano apresentou um Projeto de Lei que caracteriza como ato de terrorismo a invasão armada de terras particulares. “Eu apresentei um Projeto de Lei que altera o art. 2º da Lei nº 13.260, que trata como crime de terrorismo a invasão armada de terras particulares, terrenos, lotes, casas ou imóvel rural com a intenção de ser o futuro proprietário praticando violência ou grave ameaça”, afirmou Alden.
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