Presidente da UGT-BA, Marcelo Carvalho participa de reunião com ministro Luiz Marinho em São Paulo
O presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, marcará presença na reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que acontece em São Paulo, na próxima segunda-feira (6), na sede da entidade sindical.
Na pauta, os problemas relacionados ao trabalho no estado da Bahia, como a possibilidade da retomada das atividades na antiga fábrica da Ford, que pode vir a abrigar uma montadora de carros elétricos, e o mais recente episódio dos trabalhadores baianos recrutados para as vinícolas Salton e Aurora, na cidade gaúcha de Bento Gonçalves, e que viviam em condições análogas à escravidão.
“Precisamos combater essa mazela que atinge a nossa sociedade, em pleno o século 21, que é o trabalho análogo à escravidão”, disse Marcelo Carvalho. Ele ainda destacou que o encontro com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, “já demonstra uma capacidade muito grande de diálogo do governo federal com o movimento sindical”.
“Agora que nosso país voltou ao mapa do mundo, utilizaremos o Ministério do Trabalho e Emprego da forma correta, como um instrumento a serviço dos trabalhadores e da sociedade brasileira”, enfatizou Marcelo.
O presidente da UGT-BA ainda lembrou que a entidade também compõe o grupo de trabalho, criado pelo governo federal, para discutir a política de valorização do salário mínimo. Na avalição dele, a participação efetiva das centrais sindicais dentro da estrutura do governo Lula “poderá mudar uma realidade que ficou muito perversa nos últimos quatro anos”.
Dentre outros assuntos a serem tratados na reunião com o ministro Luiz Marinho, segundo o dirigente sindical, estão a valorização dos trabalhadores, “sobretudo a valorização como seres humanos”. “Nós queremos um ganho real para as categorias que ficaram estagnadas durante seis últimos anos”.
No último dia 17 de fevereiro, a UGT já havia se reunido com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que, em visita a sede da entidade, discutiu, dentre outros temas, a questão das inconsistências da valorização da aposentadoria.
De acordo com o presidente da UGT-BA, o governo Lula inicia de uma forma “bastante propositiva”. “O governo federal se propôs a ouvir as bases, dialogar com o movimento sindical e buscar caminhos para achar uma solução para os problemas que afligem a classe trabalhadora. É preciso ressaltar a boa vontade do governo federal em dialogar com quem conhece o mundo do trabalho, e tem dialogado bastante com a UGT-BA”, disse o sindicalista.
A UGT-BA conta com 172 sindicatos filiados em todo o estado da Bahia, das mais diversas categorias, como rodoviárias de cargas, comerciários, servidores públicos municipais e estaduais, trabalhadores da agricultura familiar e de diversos setores da economia. “Iremos fazer com que as vozes e a vontade destas categorias chegam ao governo federal com bastante força e com bastante representatividade”, finalizou Marcelo Carvalho.
Foto: Ascom/Divulgação
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