Microfone Aberto fala sobre as principais causas e como se prevenir da anemia
O programa Microfone Aberto desta terça-feira (31), sob o comando de André Spínola, conversou com o médico Luiz Arthur. Em pauta uma doença bastante comum e que muitos: a anemia.
Segundo o médico, não é possível mensurar a quantidade de variações da doença. “Existem anemias que são hereditárias, por exemplo, muito comum na Bahia e no nordeste do Brasil a falciforme genética, extremamente comum, que a criança já nasce e temos anemias por deficiência alimentar ou que são cada vez menos frequente, totalizando mais de 100 tipos de anemias. Muitas delas primarias, mas a maioria ligadas aos outros tipos de doenças”, avalia o especialista.
A falta de ferro é um dos maiores causadores da anemia e, segundo o Dr. Luiz Arthur, é fácil detectar que os alimentos suplementados pelo governo resolveram praticamente toda anemia que é a mais comum no mundo. “É a anemia por deficiência de ferro que pra gente no passado era secundário a verminoses. Isso foi praticamente resolvido. Acontece em um caso ou outro, mas o tratamento também pela rede do SUS é muito bom, mas a anemia por deficiência de ferro, que ficou também ligada à verminose, elas aparecem exatamente por alguns hábitos alimentares e, principalmente, por algumas cirurgias como bariátrica, vegano e gastrectomia”, pontuou.
Analisando pelo lado do tratamento e prevenção, o médico esclareceu que a anemia só consegue preventivamente tratar quando se descobre primeiro a causa. “Eu não posso pegar um paciente com um hemograma que indica a deficiência de ferro ou mesmo com algum outro exame mais especifico e tratar o paciente com ferro eu vou cometer um erro e não vou resolver”, afirmou, completando que “o clássico da anemia é descobrir a causa e tratar”.
Ainda, segundo Arthur, é possível prevenir também muitas anemia com hábitos alimentares e com alguns cuidados. “É difícil falar para alguém que é vegano não comer, mas suplementar ou mesmo tratar a doença de base. Para prevenir, pra saber, a gente precisa fazer exame que as pessoas fazem pouco, mas espero que com a audiência da rádio [as pessoas] façam ao menos em cada seis meses um hemograma e assim a gente descobre se a pessoa tem anemia”, alertou.
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