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Ciro Gomes Volta ao PSDB e critica Lula: “Aqui Não Tem Ladrão. E Lá? Dá Para Dizer Isso?”
Ciro Gomes Volta ao PSDB e critica Lula: “Aqui Não Tem Ladrão. E Lá? Dá Para Dizer Isso?”
Por Redação
23/10/2025 às 10:00

Foto: Divulgação
O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes criticou duramente o PT nesta quarta-feira (22) durante sua cerimônia de filiação ao PSDB, partido pelo qual já governou o Ceará na década de 1990. O político, que foi candidato à Presidência nas últimas eleições, apontou falhas tanto da gestão do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), quanto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ciro destacou a presença de representantes de diversos partidos durante a cerimônia, afirmando que havia “muitas afinidades e algumas desavenças”, mas que os conflitos seriam resolvidos “fraternalmente”. Entre os presentes estavam líderes do PL, União Brasil, Cidadania e Avante.
O ex-governador criticou alianças do PT no passado:
“Repare bem: quando Lula se elege, chama o José Alencar, do PL. Aí tudo bem, pode fazer aliança com o PL. Quando o Lula resolveu lançar Dilma [Rousseff à Presidência] sem vivência política alguma, ele chamou a polêmica figura do Michel Temer, do MDB, para a vice. Aí não tem problema nenhum, porque sendo o Lula e o PT, pode.”
Ciro ironizou ainda a escolha recente de Geraldo Alckmin (PSDB) como vice de Lula:
“Quando agora mais recentemente o Lula quis se reeleger, quem ele chamou para ser seu vice? Geraldo Alckmin, fundador do PSDB. Agora, um socialista, um grande guru da esquerda, um companheiro, porque para eles, tudo pode.”
O ex-governador questionou a moralidade do PT:
“Pode trazer as diferenças. Quero ver quem tem moral para fazer essa discussão. Aqui não tem ladrão. E lá? Dá para dizer isso?”
Durante a cerimônia, também estiveram presentes o deputado bolsonarista André Fernandes (PL-CE), apoiado por Ciro na campanha para a Prefeitura de Fortaleza, o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil-CE), o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (União Brasil-CE), o presidente do Avante no Ceará, Rodrigo Nogueira, e o presidente do Cidadania do Ceará, Alexandre Pereira.
Ciro qualificou a atual gestão federal como “a mais corrupta da história”:
“Acha que eu estou exagerando? Desafio qualquer petista a me contestar. Nós esculhambamos o [ex-presidente Jair] Bolsonaro quando ele começava a liberar emendas na faixa de R$ 30 bilhões por ano. Pois bem, o Lula já liberou este ano R$ 63 bilhões para a roubalheira generalizada.”
Ele também criticou a oposição sectária e o que chamou de propaganda oficial do governo em tom otimista:
“Aproveitando essa inconsequência, na propaganda oficial do governo, nós temos um quadro que está tudo cor-de-rosa e lindo.”
Ciro ainda apontou problemas como a precariedade do emprego e a dependência dos programas sociais federais no país.
O retorno de Ciro ao PSDB foi anunciado pelo presidente estadual da sigla, Ozires Pontes, em redes sociais na última sexta-feira (17). A saída do ex-governador do PDT ocorreu após o partido decidir apoiar o governo do petista Elmano de Freitas, uma aliança criticada por Ciro como insustentável.
“A permanência dele no partido já era considerada insustentável, especialmente diante das reiteradas manifestações contrárias à aproximação com o PT no estado,” afirmaram aliados do ex-governador.
A filiação ao PSDB marca, segundo Ciro, um “recomeço de sua vida pública” e reforça sua posição de crítico tanto do PT quanto da atual gestão federal.
Informações do Diário da Gazeta Brasil

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