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Tiago Correia critica criação de nova secretaria da Ponte Salvador-Itaparica: “Mais cargos, mais gastos e nenhuma prioridade com o que importa”

Tiago Correia critica criação de nova secretaria da Ponte Salvador-Itaparica: “Mais cargos, mais gastos e nenhuma prioridade com o que importa”

Por Redação

15/10/2025 às 10:30

Imagem de Tiago Correia critica criação de nova secretaria da Ponte Salvador-Itaparica: “Mais cargos, mais gastos e nenhuma prioridade com o que importa”

O líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado Tiago Correia (PSDB), criticou a aprovação do projeto enviado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) que cria a Secretaria Especial da Ponte Salvador-Itaparica. O texto aprovado nesta terça-feira (14), com votos contrários da oposição, prevê a criação de 33 novos cargos, o que deve gerar uma despesa de R$ 1,4 milhão ainda neste ano, subindo para R$ 5,1 milhões em 2026 e R$ 5,2 milhões em 2027.

“Para quê mais uma estrutura para cuidar de algo que ainda não se sabe quando vai sair do papel. A gente fica muito preocupado porque é mais um custo para a sociedade, é mais um cabide de emprego para colocar pessoas que nós não sabemos ainda quem são. No final das contas são mais cargos, mais gastos e nenhuma prioridade com o que importa”, iniciou Correia, ao discursar contra a aprovação da matéria.

“Esse é um projeto de lei apresentado fora da hora. Nós temos uma ponte cuja inauguração foi prometida para 2013 pelo então governador Jaques Wagner, depois tivemos o governador Rui Costa, que também ficou oito anos prometendo o início das obras, mas nada aconteceu. E agora o governador Jerônimo está requentando a mesma promessa”, emendou. 

O líder da oposição sinalizou ainda que a decisão do governo é um exemplo claro de desconexão com a realidade da Bahia, que enfrenta graves problemas em áreas essenciais. 

“A Bahia tem cinco das dez cidades mais violentas do Brasil, tem a segunda pior educação do país e o maior número de analfabetos adultos. Mesmo assim, o governador acha que a prioridade é criar mais cargos e mais despesas para uma obra que sequer começou”, pontuou Tiago Correia.

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