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Jornal destaca que violência na Bahia vai dar dor de cabeça a Lula em 2026; Jerônimo sentirá efeito a reboque

Jornal destaca que violência na Bahia vai dar dor de cabeça a Lula em 2026; Jerônimo sentirá efeito a reboque

Por Redação

03/11/2025 às 09:00

Atualizado em 03/11/2025 às 12:29

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

A Bahia aparece como um dos principais pontos de preocupação para o projeto político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador Jerônimo Rodrigues. Reportagem do Correio Braziliense aponta que o avanço da violência no estado deve ser um dos fatores mais explorados na campanha presidencial de 2026, com reflexos diretos no palanque petista baiano.

Segundo o jornal, a Bahia segue entre os estados com mais homicídios do país e lidera indicadores de crimes violentos letais. Além disso, enfrenta expansão de facções, aumento de ataques armados e episódios frequentes de chacinas e confrontos em áreas urbanas e rurais. A publicação destaca que a sensação de insegurança se espalha tanto na capital quanto no interior, tornando o tema uma vulnerabilidade cada vez mais evidente para o governo estadual.

No campo político, o cenário levanta questionamentos sobre a narrativa de segurança pública do governo federal. Lula conta com o Nordeste, especialmente a Bahia, como base eleitoral estratégica. Porém, a piora nos índices criminais no maior estado governado pelo PT cria espaço para a oposição usar o caso baiano como exemplo negativo e questionar a capacidade do presidente de liderar o país em uma das áreas mais sensíveis do debate público.

A situação gera um desafio duplo para Jerônimo Rodrigues. Além de lidar com o avanço da criminalidade, ele precisa evitar que o tema se transforme em munição de campanha contra ele e contra Lula. Se a população não perceber avanços concretos, o desgaste tende a crescer. Segundo o jornal, adversários já enxergam a Bahia como ponto central para contestar o discurso petista em 2026.

A reportagem ressalta ainda que o que antes era visto como problema regional ganhou dimensão nacional. A violência baiana deve entrar de vez na pauta eleitoral do Brasil, com cada episódio de grande repercussão se tornando argumento político. O Correio Braziliense observa que a oposição pretende explorar a narrativa de falhas na gestão estadual e federal da segurança.

Só ao final o jornal destaca outro dado sensível: a Bahia registrou 1.556 mortes decorrentes de ações policiais em 2024. O número é quase o dobro de São Paulo, que teve 813, e muito acima do Rio de Janeiro, com 703. Isso significa que uma em cada quatro mortes violentas no país envolveu a polícia baiana. Segundo o texto, o governo estadual não contestou os números.

A avaliação do Correio Braziliense é que, sem respostas rápidas e efetivas, o tema tende a pressionar o governo em Salvador e em Brasília, com efeitos diretos na campanha de 2026.

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