09 de Julho de 2025

Cinco escolas são arrombadas em Salvador em sete meses; última teve 60 tablets e 8 computadores levados

Cinco escolas municipais foram arrombadas, em Salvador, nos últimos sete meses, segundo dados divulgados com exclusividade ao g1 pela Secretaria de Educação da cidade (Smed). O número corresponde à metade dos casos ocorridos em todo o ano passado: 10.

Conforme a pasta, os crimes aconteceram em diversos pontos da cidade, como nos bairros de Pirajá, Cajazeiras, Plataforma, Vale dos Lagos, Cassange, Sussuarana e Boca do Rio.

Na invasão mais recente, 60 tablets, 8 computadores, 2 CPUs, 2 retroprojetores, 2 data shows, 1 celular e 5 lâmpadas foram levados pelos suspeitos. O painel de monitoramento, com as imagens das câmeras de segurança, também foi levado.

O crime aconteceu na Escola Municipal Francisco Leite, no bairro de Águas Claras. A 13ª Delegacia Territorial (DT/Cajazeiras) investiga a ação, mas ninguém foi preso até esta terça-feira (8).

A unidade estava em recesso desde o feriado do São João, em junho, e retomaria as aulas na segunda-feira (7). No entanto, ao chegarem no local, os responsáveis identificaram a ação.

Imagens cedidas ao g1 mostram salas reviradas e armários arrombados. Diante da situação, o retorno das atividades foi suspensa. Nesta terça, também não teve aula.

A unidade tem capacidade para 655 estudantes, que cursam o ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em nota, a Smed informou que vai fazer os reparos dos portões que foram danificados. O valor do prejuízo, no entanto, não foi divulgado.

Escola invadida na Boca do Rio

No último mês, dois homens foram presos depois de invadir o Instituto Municipal de Educação Professor José de Arapiraca, no bairro da Boca do Rio.

Segundo a Polícia Civil (PC), a dupla é suspeita de tentar furtar 8 aparelhos de ar-condicionado e fiação elétrica, além de danificar a instalação hidráulica da instituição.

O crime aconteceu no dia 24 de junho. Os homens foram surpreendidos por policiais militares, acionados testemunhas. Após a prisão, eles foram levados para o sistema prisional, onde seguem à disposição da Justiça.

Em nota, a Smed informou que a equipe de manutenção da smed também fará os reparos na unidade.

 

Informações do G1 / Foto: Arquivo Pessoal

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