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As elei&ccedil;&otilde;es de meio-mandato realizadas neste domingo (26) na Argentina resultaram em uma vit&oacute;ria acachapante para o presidente Javier Milei e seu partido A Liberdade Avan&ccedil;a, que conquistou mais de 40% dos votos e pavimentando uma maioria hist&oacute;rica no Congresso Nacional. O resultado est&aacute; sendo descrito por aliados como uma virada &ldquo;&eacute;pica&rdquo; e externada como o marco definitivo da ascens&atilde;o da direita no pa&iacute;s, ap&oacute;s d&eacute;cadas de dom&iacute;nio do peronismo e da centro-esquerda.
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Com mais de 90% das urnas apuradas, o bloco governista assegurou 64 cadeiras na C&acirc;mara dos Deputados e ampliou significativamente sua for&ccedil;a no Senado, vencendo em seis das oito prov&iacute;ncias com vagas em disputa. O desempenho superou as proje&ccedil;&otilde;es de todas as pesquisas divulgadas nas &uacute;ltimas semanas, que apontavam uma disputa equilibrada com a coaliz&atilde;o peronista For&ccedil;a P&aacute;tria, derrotada com cerca de 24% dos votos e apenas 31 assentos na nova composi&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara.
A vit&oacute;ria governista reverte o encolhimento das &uacute;ltimas elei&ccedil;&otilde;es na prov&iacute;ncia de Buenos Aires, onde Milei havia sido derrotado por 14 pontos percentuais h&aacute; menos de dois meses. Agora, a legenda de direita venceu tamb&eacute;m em C&oacute;rdoba, Santa F&eacute; e Mendoza, consolidando um dom&iacute;nio nacional in&eacute;dito para um partido rec&eacute;m-criado.
O peronismo, que buscava sobreviver politicamente em meio &agrave; fragmenta&ccedil;&atilde;o da esquerda e ao desgaste do kirchnerismo, saiu das urnas enfraquecido. Dividido entre diversas siglas e correntes internas, o bloco opositor somou entre 6,9 e 7,7 milh&otilde;es de votos, n&uacute;mero semelhante ao de 2021, mas mais de um milh&atilde;o a menos que nas elei&ccedil;&otilde;es presidenciais.
A imprensa argentina, que ao longo da campanha projetava a esquerda como uma amea&ccedil;a real e competitiva, reagiu com surpresa. Os principais jornais, Clar&iacute;n e La Naci&oacute;n, destacaram que o resultado d&aacute; a Milei um capital pol&iacute;tico sem precedentes para avan&ccedil;ar em suas reformas econ&ocirc;micas e institucionais, frequentemente travadas por setores que agora perderam espa&ccedil;o legislativo. O comparecimento &agrave;s urnas foi de 67%.

Venezuela: Maduro assume 3º mandato e promete reforma na Constituição

Reportagem do jornal brit&acirc;nico&nbsp;Financial Times, publicada neste s&aacute;bado (18), revelou que figuras pr&oacute;ximas do ditador da Venezuela, Nicol&aacute;s Maduro, estariam em estado de &ldquo;paranoia&rdquo; ap&oacute;s o anuncio do presidente norte-americano Donald Trump, na &uacute;ltima quarta-feira (15), de que autorizou a CIA a realizar opera&ccedil;&otilde;es secretas na Venezuela.
Segundo apura&ccedil;&atilde;o do&nbsp;Financial Times, representantes do alto escal&atilde;o do regime de Maduro trocaram de celular, est&atilde;o dormindo em locais diferentes a cada noite e trocaram seus guarda-costas cubanos por novos contingentes de Havana.
&ldquo;O protocolo de seguran&ccedil;a determina que as autoridades se movam constantemente entre diferentes locais&rdquo;, disse um general venezuelano ativo ao jornal brit&acirc;nico, acrescentando que eles est&atilde;o se movendo entre Caracas e as cidades de Val&ecirc;ncia e Maracay.
Fontes nas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a descrevem a exist&ecirc;ncia de uma "ca&ccedil;a &agrave;s bruxas" a poss&iacute;veis dissidentes dentro as fileiras do regime. "Eles acusam qualquer um de traidor", disse um policial. "Eles est&atilde;o nos espionando, de olho no que dizemos nos corredores e online."
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Analistas militares disseram ao&nbsp;Financial Times&nbsp;que as for&ccedil;as armadas venezuelanas est&atilde;o em p&eacute;ssimo estado de prontid&atilde;o para lutar contra um inimigo externo, com muitos equipamentos inutiliz&aacute;veis por falta de manuten&ccedil;&atilde;o ou pe&ccedil;as de reposi&ccedil;&atilde;o.
"O ex&eacute;rcito venezuelano s&oacute; parece forte porque est&aacute; lutando contra civis desarmados", disse uma figura da oposi&ccedil;&atilde;o, aludindo ao papel do ex&eacute;rcito na repress&atilde;o &agrave; dissid&ecirc;ncia. No entanto, Maduro tamb&eacute;m comanda cerca de um milh&atilde;o de mil&iacute;cias irregulares armadas que poderiam ser usadas para resistir a uma incurs&atilde;o americana.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta do Povo

Screenshot 118

A Bol&iacute;via viveu neste domingo (19) um momento hist&oacute;rico ao eleger&nbsp;Rodrigo Paz, do&nbsp;Partido Democrata Crist&atilde;o (PDC), como novo presidente do pa&iacute;s. A elei&ccedil;&atilde;o, marcada pela&nbsp;primeira disputa de segundo turno da hist&oacute;ria boliviana, simboliza uma&nbsp;guinada &agrave; direita&nbsp;ap&oacute;s duas d&eacute;cadas de dom&iacute;nio do&nbsp;Movimento ao Socialismo (MAS), partido ligado a&nbsp;Evo Morales&nbsp;e ao atual presidente&nbsp;Luis Arce.
Com&nbsp;54,5% dos votos, e&nbsp;mais de 97% das urnas apuradas, Paz derrotou o ex-presidente&nbsp;Jorge &ldquo;Tuto&rdquo; Quiroga, que obteve&nbsp;45,4%. O resultado foi confirmado pelo&nbsp;Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), que classificou a vit&oacute;ria como &ldquo;irrevers&iacute;vel&rdquo;.
Filho do ex-presidente&nbsp;Jaime Paz Zamora (1989-1993), Rodrigo Paz, de 58 anos, &eacute; economista e senador. Sua vit&oacute;ria representa o fim de um ciclo pol&iacute;tico de 20 anos e o in&iacute;cio de uma nova fase voltada para a&nbsp;centro-direita, com promessas de&nbsp;reconcilia&ccedil;&atilde;o nacional e recupera&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica.
&ldquo;Apostamos por um cambio. Nos d&aacute; a oportunidade de governar Bol&iacute;via para todos. &Eacute; tempo de nos reconciliarmos. Que viva a democracia!&rdquo;, declarou o novo vice-presidente,&nbsp;Edmand Lara, durante pronunciamento &agrave; imprensa em&nbsp;Santa Cruz.
Lara destacou que a prioridade do novo governo ser&aacute; estabilizar a economia e garantir o abastecimento de combust&iacute;veis:
&ldquo;&Eacute; momento de trabalhar por Bol&iacute;via. A paz vem primeiro. Temos que garantir o fornecimento de diesel e gasolina e acabar com a corrup&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou. Segundo o TSE, a vota&ccedil;&atilde;o ocorreu sem incidentes relevantes. Paz venceu em&nbsp;seis dos nove departamentos&nbsp;do pa&iacute;s, embora tenha perdido em&nbsp;Tarija, sua base pol&iacute;tica. Ele assumir&aacute; o poder em&nbsp;9 de novembro, em meio &agrave;&nbsp;pior crise econ&ocirc;mica das &uacute;ltimas quatro d&eacute;cadas, marcada por&nbsp;recess&atilde;o, alta da infla&ccedil;&atilde;o, escassez de d&oacute;lares e falta de combust&iacute;veis.
O senador&nbsp;Andr&oacute;nico Rodr&iacute;guez, aliado de Evo Morales e ex-candidato presidencial, reconheceu a derrota e criticou a gest&atilde;o atual do MAS.
&ldquo;Esta dura li&ccedil;&atilde;o servir&aacute; para nos levantarmos com mais for&ccedil;a. A m&aacute; gest&atilde;o, corrup&ccedil;&atilde;o e divis&atilde;o nos levaram a esse resultado&rdquo;, declarou nas redes sociais.
Em seu plano de governo, Rodrigo Paz prometeu&nbsp;reduzir gastos p&uacute;blicos em at&eacute; US$ 1,5 bilh&atilde;o, investir em&nbsp;infraestrutura e servi&ccedil;os b&aacute;sicos, e adotar um modelo de &ldquo;capitalismo para todos&rdquo;, com o objetivo de&nbsp;formalizar o com&eacute;rcio e reduzir o contrabando.
O novo presidente tamb&eacute;m afirmou que pretende&nbsp;reformar o sistema judici&aacute;rio,&nbsp;ampliar a participa&ccedil;&atilde;o dos departamentos no or&ccedil;amento nacional para 50%&nbsp;e&nbsp;retomar as rela&ccedil;&otilde;es diplom&aacute;ticas com os Estados Unidos.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

Copia De Capa 57

A Casa Branca divulgou, nesta segunda-feira (13), o texto completo da declara&ccedil;&atilde;o assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, junto aos l&iacute;deres de Qatar, Egito e Turquia, em Sharm el-Sheikh, com o objetivo de consolidar o acordo de cessar-fogo e a liberta&ccedil;&atilde;o de ref&eacute;ns entre Israel e Hamas.
Intitulada Declara&ccedil;&atilde;o Trump para Paz e Prosperidade Duradouras, o documento ressalta o compromisso hist&oacute;rico das partes envolvidas e a inten&ccedil;&atilde;o de encerrar mais de dois anos de sofrimento na regi&atilde;o, abrindo um novo cap&iacute;tulo marcado por esperan&ccedil;a, seguran&ccedil;a e uma vis&atilde;o compartilhada de paz e prosperidade.
&ldquo;Apoiamos e estamos ao lado dos esfor&ccedil;os sinceros do presidente Trump para encerrar a guerra em Gaza e trazer paz duradoura ao Oriente M&eacute;dio. Juntos, implementaremos este acordo de maneira a garantir paz, seguran&ccedil;a, estabilidade e oportunidades para todos os povos da regi&atilde;o, incluindo palestinos e israelenses&rdquo;, diz a declara&ccedil;&atilde;o.
O texto refor&ccedil;a que a paz duradoura ser&aacute; aquela em que ambos os povos, palestinos e israelenses, ter&atilde;o seus direitos humanos fundamentais protegidos, sua seguran&ccedil;a garantida e sua dignidade preservada. Al&eacute;m disso, afirma que o progresso significativo surge por meio da coopera&ccedil;&atilde;o e do di&aacute;logo cont&iacute;nuo, e que o fortalecimento dos la&ccedil;os entre na&ccedil;&otilde;es e povos serve aos interesses de paz e estabilidade regionais e globais.
A declara&ccedil;&atilde;o reconhece a import&acirc;ncia hist&oacute;rica e espiritual da regi&atilde;o para comunidades religiosas como o cristianismo, islamismo e juda&iacute;smo, e enfatiza o respeito a esses v&iacute;nculos e a prote&ccedil;&atilde;o dos locais de patrim&ocirc;nio como prioridade na conviv&ecirc;ncia pac&iacute;fica.
O documento tamb&eacute;m manifesta compromisso com a elimina&ccedil;&atilde;o do extremismo e da radicaliza&ccedil;&atilde;o em todas as suas formas, ressaltando que nenhuma sociedade pode prosperar quando a viol&ecirc;ncia e o racismo s&atilde;o normalizados ou quando ideologias radicais amea&ccedil;am a vida civil. O texto destaca ainda a import&acirc;ncia da educa&ccedil;&atilde;o, da oportunidade e do respeito m&uacute;tuo como bases para a paz duradoura.
&ldquo;Estamos comprometidos com a resolu&ccedil;&atilde;o de futuros conflitos por meio do di&aacute;logo diplom&aacute;tico e da negocia&ccedil;&atilde;o, em vez do uso da for&ccedil;a ou de conflitos prolongados. As trag&eacute;dias dos &uacute;ltimos dois anos lembram que as futuras gera&ccedil;&otilde;es merecem mais do que os fracassos do passado&rdquo;, afirma a declara&ccedil;&atilde;o.
O documento busca promover toler&acirc;ncia, dignidade e igualdade de oportunidades, garantindo que a regi&atilde;o seja um espa&ccedil;o onde todos possam perseguir seus objetivos com paz, seguran&ccedil;a e prosperidade econ&ocirc;mica, independentemente de ra&ccedil;a, f&eacute; ou etnia.
Por fim, a declara&ccedil;&atilde;o celebra os avan&ccedil;os na consolida&ccedil;&atilde;o de arranjos de paz duradouros na Faixa de Gaza e o relacionamento amig&aacute;vel entre Israel e seus vizinhos regionais, comprometendo-se a trabalhar coletivamente para sustentar esse legado e construir bases institucionais para que futuras gera&ccedil;&otilde;es prosperem em paz.
A declara&ccedil;&atilde;o &eacute; assinada por:
<ul data-start="3149" data-end="3353">
<li data-start="3149" data-end="3203">
Donald J. Trump, presidente dos Estados Unidos
</li>
<li data-start="3204" data-end="3253">
Abdel Fattah El-Sisi, presidente do Egito
</li>
<li data-start="3254" data-end="3301">
Tamim bin Hamad Al-Thani, emir do Qatar
</li>
<li data-start="3302" data-end="3353">
Recep Tayyip Erdoğan, presidente da Turquia
</li>
</ul>
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

Copia De Copia De Capa 41

Nesta segunda-feira (13), a Cruz Vermelha informou que&nbsp;13 ref&eacute;ns israelenses&nbsp;foram libertados do cativeiro do Hamas em Gaza e est&atilde;o &ldquo;em condi&ccedil;&atilde;o est&aacute;vel&rdquo;, segundo relato de um representante da organiza&ccedil;&atilde;o ao&nbsp;Times of Israel.
Os ref&eacute;ns foram retirados do sul da Faixa de Gaza, na regi&atilde;o de&nbsp;Khan Younis, e entregues &agrave; Cruz Vermelha, que os est&aacute; conduzindo at&eacute; tropas das&nbsp;For&ccedil;as de Defesa de Israel (IDF)&nbsp;presentes na regi&atilde;o. Ap&oacute;s o encontro com a IDF, eles ser&atilde;o escoltados para uma instala&ccedil;&atilde;o militar pr&oacute;xima a&nbsp;Re&rsquo;im, onde passar&atilde;o por uma primeira avalia&ccedil;&atilde;o f&iacute;sica e psicol&oacute;gica, al&eacute;m de se prepararem para o reencontro com suas fam&iacute;lias.
Os ref&eacute;ns libertados foram identificados como:&nbsp;Elkana Bohbot, Avinatan Or, Yosef-Haim Ohana, Evyatar David, Rom Braslavski, Segev Kalfon, Nimrod Cohen, Maxim Herkin, Eitan Horn, Matan Zangauker, Bar Kupershtein, David Cunio&nbsp;e&nbsp;Ariel Cunio.
De acordo com o representante da Cruz Vermelha, a entrega dos ref&eacute;ns &agrave; IDF ocorrer&aacute; ap&oacute;s um trajeto de cerca de 15 minutos. Ele afirmou: &ldquo;Estamos a caminho&rdquo;.
Com esta liberta&ccedil;&atilde;o, o Hamas&nbsp;n&atilde;o mant&eacute;m mais nenhum ref&eacute;m vivo, pela primeira vez desde 2014.
Ainda nesta segunda-feira, o grupo terrorista deve devolver os&nbsp;restos de 28 ref&eacute;ns mortos, embora haja informa&ccedil;&otilde;es de que alguns corpos ainda n&atilde;o foram localizados, o que pode atrasar sua entrega a Israel.
O canal de televis&atilde;o em &aacute;rabe Al-Araby publica imagens mostrando ve&iacute;culos da Cruz Vermelha partindo do ponto de transfer&ecirc;ncia de ref&eacute;ns no sul de Gaza, a caminho do encontro com as for&ccedil;as da IDF. Um total de 13 ref&eacute;ns foram transferidos para a Cruz Vermelha no sul da Faixa de Gaza, o que significa que todos os 20 ref&eacute;ns vivos em Gaza j&aacute; deixaram o cativeiro do Hamas.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

Israel mata 18 pessoas na Cisjordânia e mira candidato a chefe do Hezbollah em Beirute

Com o in&iacute;cio da janela de 72 horas para a liberta&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns pelo Hamas, Israel comunicou &agrave;s fam&iacute;lias que espera que o processo comece na manh&atilde; de&nbsp;segunda-feira. A informa&ccedil;&atilde;o foi transmitida por&nbsp;Gal Hirsch, coordenador do governo para o tema dos ref&eacute;ns, em uma mensagem obtida pelo jornal&nbsp;The Times of Israel.
&ldquo;Acreditamos que o processo de liberta&ccedil;&atilde;o de seus entes queridos &mdash; nossos entes queridos, os ref&eacute;ns &mdash; come&ccedil;ar&aacute; na manh&atilde; de segunda-feira&rdquo;, escreveu Hirsch &agrave;s fam&iacute;lias.
O representante do governo detalhou que a liberta&ccedil;&atilde;o deve incluir tanto ref&eacute;ns&nbsp;vivos&nbsp;quanto os&nbsp;restos mortais&nbsp;daqueles que foram mortos.
Hirsch informou que Israel completou os preparativos log&iacute;sticos para receber os ref&eacute;ns vivos. Eles ser&atilde;o acolhidos dentro da Faixa de Gaza, na base militar de Re&rsquo;im das For&ccedil;as de Defesa de Israel (IDF) e em diversos hospitais no pa&iacute;s.
Em rela&ccedil;&atilde;o aos corpos, o coronel disse que eles &ldquo;ser&atilde;o transferidos em uma cerim&ocirc;nia dolorosa e respeitosa, de acordo com o protocolo adequado, para o Instituto de Medicina Legal para o processo de identifica&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
Ap&oacute;s a etapa de identifica&ccedil;&atilde;o dos corpos recebidos, Gal Hirsch comunicou que uma for&ccedil;a-tarefa multinacional dar&aacute; in&iacute;cio &agrave; busca pelos ref&eacute;ns que ainda estiverem na Faixa de Gaza.
O coordenador fez quest&atilde;o de enfatizar a press&atilde;o sobre o grupo terrorista e a comunidade internacional:
&ldquo;Exigimos, esperamos e trabalhamos para um esfor&ccedil;o de 100% por parte do Hamas, com o aux&iacute;lio da for&ccedil;a internacional, a fim de completar a miss&atilde;o e trazer de volta todos os ref&eacute;ns mortos para sepultamento em Israel&rdquo;, afirmou.
Hirsch garantiu &agrave;s fam&iacute;lias que Israel est&aacute; em estreita coordena&ccedil;&atilde;o com a Cruz Vermelha, as equipes de negocia&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses mediadores e outras organiza&ccedil;&otilde;es internacionais.
A mensagem &agrave;s fam&iacute;lias foi encerrada com palavras de apoio e cautela: &ldquo;Eu e o Comando da Frente Dom&eacute;stica estamos com voc&ecirc;s neste momento &mdash; com vigil&acirc;ncia, com antecipa&ccedil;&atilde;o, com dor, com incerteza e com alegria.&rdquo;
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

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O gabinete de seguran&ccedil;a de Israel aprovou, na noite desta quinta-feira (9), um acordo de cessar-fogo e liberta&ccedil;&atilde;o de ref&eacute;ns com o grupo Hamas, pondo fim &agrave; guerra na Faixa de Gaza ap&oacute;s dois anos e dois dias de confrontos. A decis&atilde;o, tomada ap&oacute;s mais de seis horas de delibera&ccedil;&atilde;o, representa o primeiro passo concreto para encerrar um conflito que devastou a regi&atilde;o e causou dezenas de milhares de mortes.
O acordo foi mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e prev&ecirc; a liberta&ccedil;&atilde;o de&nbsp;48 ref&eacute;ns, dos quais&nbsp;20 permanecem vivos, em troca da soltura de&nbsp;cerca de 2.000 prisioneiros palestinos&nbsp;e de uma&nbsp;retirada parcial das For&ccedil;as de Defesa de Israel (FDI) de partes da Faixa de Gaza.
De acordo com o governo israelense, as for&ccedil;as militares come&ccedil;ar&atilde;o a recuar para posi&ccedil;&otilde;es previamente acordadas, enquanto o Hamas dever&aacute; iniciar a liberta&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns no in&iacute;cio da pr&oacute;xima semana.
&ldquo;Estamos muito aliviados por saber que pelo menos 20 ref&eacute;ns poder&atilde;o voltar para os bra&ccedil;os de suas fam&iacute;lias. Os pr&oacute;ximos dias tamb&eacute;m permitir&atilde;o que os familiares dos demais 28 possam enterrar seus entes queridos&rdquo;, afirmou a vice-ministra das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores de Israel,&nbsp;Sharren Haskell, em entrevista ao&nbsp;jornal The New York Post. &ldquo;Isso tem um enorme significado para todo o nosso pa&iacute;s.&rdquo;
Embora a maioria dos ministros tenha votado a favor do acordo, houve resist&ecirc;ncia dentro da coaliz&atilde;o governista. O ministro&nbsp;Ofir Sofer, do partido&nbsp;Sionismo Religioso, apoiou o plano, mas outros membros da legenda e todos os representantes do partido&nbsp;Otzma Yehudit, de extrema direita, se opuseram &agrave; decis&atilde;o.
O cessar-fogo estabelece que Israel manter&aacute; o controle de aproximadamente&nbsp;53% do territ&oacute;rio de Gaza, e, a partir desse ponto, ser&aacute; iniciado um prazo de&nbsp;72 horas&nbsp;para que o Hamas conclua a liberta&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns.
Um dos principais negociadores do Hamas,&nbsp;Khalil al-Hayya, confirmou os termos centrais do acordo: a liberta&ccedil;&atilde;o dos prisioneiros palestinos, a reabertura da passagem fronteiri&ccedil;a com o Egito, o acesso a ajuda humanit&aacute;ria e a retirada parcial das tropas israelenses.
Al-Hayya tamb&eacute;m declarou que&nbsp;todas as mulheres e crian&ccedil;as palestinas presas em Israel ser&atilde;o libertadas, sem detalhar a extens&atilde;o da retirada israelense. Em discurso transmitido pela televis&atilde;o, ele afirmou:
&ldquo;Declaramos hoje que chegamos a um acordo para p&ocirc;r fim &agrave; guerra e &agrave; agress&atilde;o contra nosso povo.&rdquo;
Segundo o l&iacute;der do Hamas, o fim do conflito abre espa&ccedil;o para que o grupo e outras fac&ccedil;&otilde;es palestinas se concentrem na&nbsp;autodetermina&ccedil;&atilde;o&nbsp;e na&nbsp;forma&ccedil;&atilde;o de um Estado palestino.
Apesar do avan&ccedil;o diplom&aacute;tico, o plano de paz proposto pela administra&ccedil;&atilde;o Trump ainda levanta quest&otilde;es sem resposta &mdash; entre elas, se o Hamas ir&aacute; se desarmar e quem administrar&aacute; Gaza ap&oacute;s o cessar-fogo. Mesmo assim, observadores internacionais consideram o acordo um dos mais significativos desde o in&iacute;cio da guerra, que come&ccedil;ou em&nbsp;7 de outubro de 2023, ap&oacute;s o ataque do Hamas a Israel que deixou&nbsp;cerca de 1.200 mortos&nbsp;e&nbsp;251 pessoas sequestradas.
Desde ent&atilde;o, a ofensiva israelense matou&nbsp;mais de 67 mil palestinos&nbsp;e deixou&nbsp;cerca de 170 mil feridos, segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de de Gaza, que afirma que aproximadamente metade das v&iacute;timas s&atilde;o mulheres e crian&ccedil;as. Israel contesta as acusa&ccedil;&otilde;es de genoc&iacute;dio feitas por organiza&ccedil;&otilde;es internacionais e afirma que suas a&ccedil;&otilde;es foram uma resposta ao ataque inicial do Hamas.
Com informa&ccedil;&otilde;es da AFP, EFE e AP.

Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (29), ap&oacute;s reuni&atilde;o na Casa Branca com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que Israel aceitou uma proposta de acordo de paz para encerrar a guerra contra os terroristas do Hamas.
O fim do conflito, no entanto, depende do aval do grupo extremista. Trump foi enf&aacute;tico ao afirmar que, caso o Hamas rejeite o plano, o grupo ter&aacute; o apoio total dos EUA para &ldquo;destruir a amea&ccedil;a&rdquo;.
&ldquo;Se o Hamas rejeitar o acordo, o que sempre &eacute; poss&iacute;vel &mdash; eles s&atilde;o os &uacute;nicos que restam, todos os outros j&aacute; aceitaram, mas tenho a sensa&ccedil;&atilde;o de que teremos uma resposta positiva&rdquo;, disse Trump em coletiva de imprensa. &ldquo;Mas se n&atilde;o [aceitarem], voc&ecirc; teria todo o nosso apoio para fazer o que tiver que fazer [&hellip;] para terminar o trabalho de destruir a amea&ccedil;a do Hamas&rdquo;, afirmou o presidente.
A proposta de paz estabelece condi&ccedil;&otilde;es claras para o fim imediato do conflito. Trump avisou que &ldquo;se ambos os lados concordarem com esta proposta, a guerra terminar&aacute; imediatamente&rdquo;.
Segundo os termos detalhados, &ldquo;as for&ccedil;as israelenses se retirar&atilde;o para a linha acordada para se preparar para a liberta&ccedil;&atilde;o dos ref&eacute;ns&rdquo;, que deve ocorrer em at&eacute; 72 horas.
&ldquo;Durante esse per&iacute;odo, todas as opera&ccedil;&otilde;es militares, incluindo bombardeios a&eacute;reos e de artilharia, ser&atilde;o suspensas, e as linhas de batalha permanecer&atilde;o congeladas at&eacute; que as condi&ccedil;&otilde;es sejam atendidas para a retirada completa e gradual,&rdquo; informou Trump.
O presidente americano reiterou que o Hamas &ldquo;n&atilde;o ter&aacute; lugar na governan&ccedil;a de Gaza, direta ou indiretamente&rdquo;.
Ap&oacute;s o pronunciamento de Trump, Benjamin Netanyahu agradeceu ao presidente, chamando-o de &ldquo;o maior amigo que Israel j&aacute; teve na Casa Branca&rdquo;.
Netanyahu afirmou que a reuni&atilde;o n&atilde;o visava apenas o fim da guerra em Gaza, mas tamb&eacute;m &ldquo;preparar o terreno para a paz em todo o Oriente M&eacute;dio&rdquo;.
Sobre o Hamas, o primeiro-ministro reiterou que, se os extremistas rejeitarem o plano pac&iacute;fico, &ldquo;n&oacute;s terminaremos o trabalho&rdquo;.
&ldquo;Isso pode ser feito da maneira f&aacute;cil ou da maneira dif&iacute;cil, mas ser&aacute; feito. Preferimos o caminho mais f&aacute;cil, mas tem que ser feito. Todos esses objetivos precisam ser alcan&ccedil;ados porque n&atilde;o travamos essa luta horr&iacute;vel, sacrificando os melhores dos nossos jovens para que o Hamas permanecesse em Gaza e nos amea&ccedil;asse repetidamente com esses massacres horr&iacute;veis&rdquo;, completou Netanyahu.
O conflito no Oriente M&eacute;dio come&ccedil;ou em outubro de 2023, ap&oacute;s ataques do Hamas que resultaram na morte de mais de 1.200 pessoas e sequestros em massa.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

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