Vereadores de Salvador são agredidos em confusão durante votação
Os vereadores Sidninho (PP) e Maurício Trindade (PP) foram hostilizados por sindicalistas durante a sessão extraordinária da Câmara Municipal de Salvador, na tarde desta quinta-feira, 22, que discute o reajuste salarial dos servidores do município.
O grupo, que acompanha os trâmites da votação no plenário da Casa, tentou impedir o acesso da imprensa, pouco antes da sessão. Em seguida, os servidores municipais invadiram a sala onde ocorre a sessão, no Centro de Cultura da Câmara Municipal, sede provisória do legislativo.
Maurício Trindade, 1º vice-presidente da Casa, chegou a entrar em luta corporal com um dos servidores, sendo agredido. O vereador Sidninho foi mordido no braço na mesma confusão, na sequência.
Para controlar a briga, a Polícia Militar também entrou no plenário. O presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), suspendeu a sessão por 30 minutos, prometendo reiniciar os debates e votar o texto ainda nesta quinta, 22. Entre os presentes na Casa, estão o deputado estadual Hilton Coelho (Psol) e Kleber Rosa (Psol), segundo colocado na eleição para prefeito de Salvador em 2024.
Segundo relatos obtidos pelo Portal A TARDE, os agentes teriam usado spray de pimenta e gás lacrimogênio na tentativa de dispersar o movimento e conter o avanço dos servidores.
Servidores tentam entrar
Após a suspensão dos trabalhos, os servidores ocuparam a área externa do Centro de Cultura da Câmara de Salvador, para que o acesso ao plenário seja liberado pela força de segurança presente no local.
De acordo com informações obtidas pelo Portal A TARDE, a Chefia de Segurança da CMS pediu solicitou reforço policial. Uma das portas de entrada do centro foi danificada por manifestantes.
PL 174/2025
Os professores da rede municipal de ensino pressionam pelo reajuste salarial dentro do piso nacional do magistério, hoje em R$ 4.867. A Prefeitura de Salvador, entretanto, enviou para a Câmara uma proposta de aumento de salário escalonado. Veja:
- 9,25% (nove vírgula vinte e cinco por cento) para o Nível 1 / Referência A;
- 6,65% (seis vírgula sessenta e cinco por cento) para o Nível 1 / Referência B.
- 6,27% (seis vírgula vinte e sete por cento), a partir do Nível 1 / Referência C;
- 6,27% (seis vírgula vinte e sete por cento), para o quadro suplementar do Magistério Público.
A lei federal determina que o piso nacional do magistério tenha o valor mínimo de R$ 4.867 — para 40 horas semanais — e deve ser contabilizado apenas com o vencimento base de cada professor.
Informação do jornal A Tarde / Foto: Reprodução
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