Funcionários da Embaixada de Israel São Assassinados em Ataque em Washington
Yaron Lischinsky, de 28 anos, e sua parceira Sarah Milgrim, ambos funcionários da Embaixada de Israel em Washington, foram assassinados nesta quarta-feira (21) em um ataque armado ocorrido em frente ao Museu Judaico, na capital dos Estados Unidos. Suas identidades foram confirmadas pelo ministro israelense da Diáspora, Amichai Chikli, que classificou o crime como um “ato de terrorismo”, e pela própria embaixada israelense.
“O ataque ocorreu quando saíam de uma atividade no museu. Um terrorista lhes disparou e os matou”, declarou a embaixada em comunicado divulgado em suas redes sociais. “Yaron e Sarah eram nossos amigos e colegas. Estavam na plenitude de suas vidas”.
Ambas as vítimas faziam parte do corpo diplomático israelense nos Estados Unidos. Lischinsky trabalhava no departamento político da embaixada. Ele possuía mestrado em Governo, Diplomacia e Estratégia pela Universidade Reichman, e bacharelado em Relações Internacionais pela Universidade Hebraica de Jerusalém. “Sou um firme crente na visão dos Acordos de Abraão e acredito que ampliar o círculo de paz com nossos vizinhos árabes é o melhor para Israel e todo o Oriente Médio”, constava em seu perfil no LinkedIn. Sarah Milgrim era parceira de Lischinsky; seu papel exato na missão diplomática ainda não foi detalhado.
O atentado gerou comoção na comunidade diplomática e judaica em Washington. “Todo o pessoal da embaixada está devastado por seu assassinato. Não há palavras para expressar a profundidade de nossa dor e horror por esta perda devastadora”, indicou a legação. “Nossos corações estão com suas famílias, e a embaixada estará ao seu lado neste momento tão terrível”.
Autoridades locais e federais mantêm a investigação ativa. A polícia isolou a área e reforçou a segurança em instalações diplomáticas e sinagogas da região metropolitana de Washington, D.C. O Ministério das Relações Exteriores de Israel declarou luto oficial e assegurou que todos os esforços diplomáticos serão mantidos para garantir justiça.
Reações de Israel: “Preço Terrível do Antissemitismo”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira que o assassinato dos dois funcionários da embaixada em Washington reflete o “preço terrível do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel”.
“Estamos vendo o preço terrível do antissemitismo e da incitação selvagem contra o Estado de Israel. Os libelos de sangue contra Israel estão em aumento e devem ser combatidos até o final”, sinalizou Netanyahu em comunicado divulgado por seu gabinete.
A mesma fonte informou que a procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, contatou Netanyahu para atualizá-lo sobre o andamento da investigação e garantiu que o autor do ataque será levado à Justiça. “O primeiro-ministro agradeceu a ela e ao presidente (dos EUA, Donald) Trump sua postura firme contra o fenômeno do antissemitismo”, acrescentou o comunicado.
Netanyahu ordenou o reforço da segurança das delegações diplomáticas israelenses no exterior. “Estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a nossos representantes e suas famílias”, indicou uma fonte do governo citada por veículos de imprensa locais.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, qualificou o atentado como “um ato desprezível de ódio e antissemitismo”. Por sua vez, o ministro de Exteriores, Gideon Saar, advertiu que “os representantes israelenses no estrangeiro estão especialmente expostos ao risco”.
Informações da Gazeta Brasil / Foto: Reprodução
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