Líder de facção morre em confronto com a PM em Esplanada

A&nbsp;For&ccedil;a Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e a Pol&iacute;cia Militar apreenderam neste domingo, 9, &nbsp;um fuzil com Ja&iacute;lson Jesus de Sousa, o &quot;Fuma&ccedil;a&quot;. Ele era l&iacute;der de uma fac&ccedil;&atilde;o com atua&ccedil;&atilde;o na cidade baiana de Esplanada e acumulava processos por homic&iacute;dio, tr&aacute;fico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e tentativa de homic&iacute;dio.

O homem foi localizado por equipes da FICCO e da Cipe Litoral Norte na cidade de Entre Rios, ap&oacute;s a&ccedil;&otilde;es de intelig&ecirc;ncia. Fuma&ccedil;a atirou contra os policiais, acabou ferido, foi socorrido, mas n&atilde;o resistiu.&nbsp;

Com ele foram apreendidos um fuzil calibre 5,56, carregador e muni&ccedil;&otilde;es. As a&ccedil;&otilde;es ostensivas e de intelig&ecirc;ncia foram refor&ccedil;adas na regi&atilde;o.

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Informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia&nbsp;Brasil&nbsp; / Foto:&nbsp;SSP

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O deputado federal&nbsp;Otto Alencar Filho&nbsp;(PSD) afirmou, em entrevista &agrave;&nbsp;CBN Salvador, que est&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do partido para qualquer miss&atilde;o pol&iacute;tica, inclusive uma eventual candidatura ao Senado na chapa de&nbsp;Jer&ocirc;nimo Rodrigues&nbsp;(PT). O parlamentar reagiu com bom humor &agrave;s especula&ccedil;&otilde;es que circulam nos bastidores de Bras&iacute;lia sobre uma poss&iacute;vel rearruma&ccedil;&atilde;o da base governista na Bahia.
&ldquo;Eu sou um homem de partido. Se me mandarem fazer uma miss&atilde;o pelo partido, eu vou topar. Eu estou igual a&nbsp;Bell do Chiclete: se me chamar, eu vou&rdquo;, declarou Otto Filho.
Independentemente do nome, o parlamentar defendeu a&nbsp;manuten&ccedil;&atilde;o da atual configura&ccedil;&atilde;o da chapa majorit&aacute;ria&nbsp;encabe&ccedil;ada pelo governador, com um nome do PT e outro do PSD na disputa pelo Senado. Segundo ele, o formato fortalece a alian&ccedil;a e amplia as chances de vit&oacute;ria em 2026.
&ldquo;Eu acredito que o governador Jer&ocirc;nimo tem mais facilidade de ganhar se ele mantiver a chapa do jeito que est&aacute; &mdash; com um candidato do PT e outro do PSD ao Senado. Essa &eacute; a melhor op&ccedil;&atilde;o&rdquo;, refor&ccedil;ou.
O deputado tamb&eacute;m descartou que haja, no momento, qualquer indicativo de rompimento entre o PSD e o grupo liderado por&nbsp;Jer&ocirc;nimo, o senador Jaques Wagner, o ministro da Casa Civil Rui Costa e o presidente Lula. &ldquo;A possibilidade de rompimento &eacute; muito dif&iacute;cil. A gente tem uma rela&ccedil;&atilde;o com esse grupo h&aacute; quase 20 anos. O PSD da Bahia n&atilde;o tem interesse em romper com Jer&ocirc;nimo e com Lula&rdquo;, afirmou.
<h3>Fidelidade mesmo com Ratinho J&uacute;nior candidato </h3>
Questionado sobre um&nbsp;eventual cen&aacute;rio nacional&nbsp;em que o governador do Parar&aacute;,&nbsp;Ratinho J&uacute;nior&nbsp;(PSD), seja candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Otto Filho garantiu que,&nbsp;se os compromissos locais forem mantidos, o PSD baiano permanecer&aacute; ao lado de Jer&ocirc;nimo e de Lula.
&ldquo;Mesmo que haja um candidato do PSD &agrave; Presid&ecirc;ncia, a tend&ecirc;ncia nossa &eacute; continuar apoiando Jer&ocirc;nimo e Lula, se o PT honrar com o compromisso e mantiver o PSD no Senado&rdquo;, disse.
O deputado destacou ainda o peso do partido no estado: &ldquo;O PSD tem cerca de 120 prefeitos, quase 30% da Bahia. Foi o &uacute;nico partido de centro-direita que ficou ao lado de Jer&ocirc;nimo quando o PP rompeu&rdquo;.
<h3>TCE e decis&otilde;es internas </h3>
Sobre as especula&ccedil;&otilde;es de que poderia ser indicado ao&nbsp;Tribunal de Contas do Estado (TCE), Otto Filho n&atilde;o descartou a hip&oacute;tese, mas negou ter recebido qualquer convite. Ele enfatizou que o tema, se surgir, ser&aacute; tratado coletivamente.
&ldquo;N&atilde;o pode ser moeda de troca. Eu n&atilde;o fui convidado pelo governador. E, se for, preciso discutir com o partido, com meu pai e com os outros deputados federais. Eu tive quase 201 mil votos e tenho responsabilidade com o PSD. No partido, as decis&otilde;es nunca foram individuais&rdquo;, afirmou.
<h2>&ldquo;Melhor candidato para vencer Jer&ocirc;nimo seria meu pai&rdquo; </h2>
O deputado tamb&eacute;m analisou, em tom de observador pol&iacute;tico, um poss&iacute;vel cen&aacute;rio em que o senador&nbsp;Otto Alencar&nbsp;(PSD) fosse candidato ao governo da Bahia.
&ldquo;Se houvesse um rompimento, o melhor candidato para vencer Jer&ocirc;nimo seria meu pai, com ACM Neto senador e Coronel em outra legenda. Mas acho esse cen&aacute;rio muito dif&iacute;cil. Meu pai j&aacute; disse que a &uacute;ltima elei&ccedil;&atilde;o dele foi para o Senado e que vai at&eacute; 2030&rdquo;, disse.
Otto Filho concluiu a an&aacute;lise destacando a experi&ecirc;ncia pol&iacute;tica do pai: &ldquo;Ele conhece a pol&iacute;tica municipal da Bahia na palma da m&atilde;o. &Eacute; um cara que sabe quem tem voto, quem n&atilde;o tem, quem foi prefeito ou vice em cada cidade. S&atilde;o 39 anos de pol&iacute;tica di&aacute;ria. Essa mem&oacute;ria e esse conhecimento s&atilde;o raros&rdquo;.
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Informa&ccedil;&otilde;es do Blog do Vila

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Na madrugada deste s&aacute;bado (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para derrubar a&nbsp;decis&atilde;o liminar de Lu&iacute;s Roberto Barroso, proferida no dia anterior, que autorizava profissionais de enfermagem a auxiliarem na realiza&ccedil;&atilde;o de abortos nos tr&ecirc;s casos em que n&atilde;o h&aacute; puni&ccedil;&atilde;o para quem pratica. O magistrado tamb&eacute;m havia determinado que t&eacute;cnicos de enfermagem igualmente n&atilde;o poderiam ser punidos pela pr&aacute;tica.
Horas ap&oacute;s a decis&atilde;o liminar, o ministro Gilmar Mendes negou referendo &agrave; liminar concedida por Barroso em duas a&ccedil;&otilde;es: ADPFs 989 e 1.207. O decano do STF considerou que n&atilde;o h&aacute; requisitos para a concess&atilde;o de medida cautelar e argumentou que n&atilde;o existe fato novo que justifique a atua&ccedil;&atilde;o monocr&aacute;tica de Barroso.
O voto de Gilmar Mendes foi acompanhado por seis ministros at&eacute; o momento &ndash; Cristiano Zanin, Fl&aacute;vio Dino, Nunes Marques, Andr&eacute; Mendon&ccedil;a, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Com sete votos, a decis&atilde;o de Barroso perdeu a efic&aacute;cia poucas horas ap&oacute;s ter entrado em vigor.
Em outras palavras, as duas a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram rejeitadas pelo STF, mas sim a decis&atilde;o liminar &ndash; o m&eacute;rito das a&ccedil;&otilde;es ainda ser&aacute; julgado pelos ministros.
<h2>Decis&atilde;o representa nova derrota &agrave; manobra pr&oacute;-aborto de Barroso no &uacute;ltimo dia como ministro</h2>
Al&eacute;m da liminar agora derrubada, em seu &uacute;ltimo dia como ministro do STF, nesta sexta-feira (17), Barroso decidiu votar na ADPF 442 &ndash; a&ccedil;&atilde;o apresentada pelo PSOL em 2017, que pede a&nbsp;descriminaliza&ccedil;&atilde;o do aborto no Brasil at&eacute; a 12&ordf; semana&nbsp;de gesta&ccedil;&atilde;o.
N&atilde;o mais ocupando a presid&ecirc;ncia da Corte, o agora ex-ministro&nbsp;pediu ao novo presidente, Edson Fachin, uma sess&atilde;o virtual extraordin&aacute;ria para registrar seu voto simbolicamente como seu &uacute;ltimo movimento como membro do Supremo.&nbsp;Fachin aceitou o pedido e pautou a a&ccedil;&atilde;o.
O&nbsp;voto favor&aacute;vel de Barroso&nbsp;se somou &agrave;&nbsp;manifesta&ccedil;&atilde;o no mesmo sentido da ex-ministra Rosa Weber&nbsp;em 2023. At&eacute; deixar a Corte, Weber era relatora da a&ccedil;&atilde;o, e de forma semelhante decidiu pautar a ADPF 442 dias antes de encerrar o mandato como membro do STF. Com isso, o julgamento j&aacute; iniciou com dois votos favor&aacute;veis &agrave; descriminaliza&ccedil;&atilde;o do aborto.
Apesar disso, horas depois Gilmar Mendes decidiu pedir destaque, fazendo com que o julgamento fosse retirado do plen&aacute;rio virtual, onde os ministros n&atilde;o precisam sustentar oralmente seus votos, e fosse levado a julgamento presencial.
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Em paralelo, o ministro Fl&aacute;vio Dino, que herdou a relatoria da ADPF 442, solicitou, em um despacho, que a a&ccedil;&atilde;o deveria ser retirada de pauta. O pedido foi atendido pelo presidente da Corte, Edson Fachin,&nbsp;interrompendo o julgamento da a&ccedil;&atilde;o.
A rea&ccedil;&atilde;o de ministros do Supremo ap&oacute;s as duas manobras de Barroso para facilitar o aborto no Brasil representa derrotas para o agora ex-ministro. Ele assumiu a presid&ecirc;ncia do STF em setembro de 2023, mas, em dois anos no cargo, n&atilde;o pautou a ADPF 442,&nbsp;alegando que&nbsp;&ldquo;o debate p&uacute;blico sobre o assunto n&atilde;o estava fortalecido&rdquo;.
A espera foi vista como um reconhecimento, por parte de Barroso, de que na atual composi&ccedil;&atilde;o do STF n&atilde;o haveria votos suficientes para que a a&ccedil;&atilde;o do PSOL prosperasse &ndash; o ex-ministro &eacute;&nbsp;abertamente favor&aacute;vel &agrave; descriminaliza&ccedil;&atilde;o do aborto.
<h2>O que a lei brasileira diz sobre o aborto</h2>
No Brasil,&nbsp;o aborto &eacute; considerado crime em qualquer hip&oacute;tese. A mulher que provocar o pr&oacute;prio aborto pode ser punida com pena de 1 a 3 anos de deten&ccedil;&atilde;o, enquanto quem realiz&aacute;-lo, com consentimento da gestante, pode pegar 1 a 4 anos de pris&atilde;o. Se n&atilde;o houver o consentimento, a pena &eacute; maior: 3 a 10 anos de reclus&atilde;o.
Apesar disso, h&aacute; tr&ecirc;s situa&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas, previstas na legisla&ccedil;&atilde;o ou reconhecidas pela Justi&ccedil;a, em que a pr&aacute;tica n&atilde;o gera responsabiliza&ccedil;&atilde;o criminal: gravidez resultante de estupro, risco de morte para a gestante e anencefalia do feto. Qualquer aborto realizado fora dessas hip&oacute;teses &eacute; ilegal e sujeito a processo criminal.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

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A Opera&ccedil;&atilde;o Narco Bet, realizada nesta ter&ccedil;a-feira (14) pela Pol&iacute;cia Federal, resultou em 11 pris&otilde;es, mais de uma dezena de ve&iacute;culos de luxo apreendidos e R$ 630 milh&otilde;es bloqueados. Os recursos tinham como origem a lavagem de dinheiro via empresas de apostas on-line (bets), usadas como ferramenta para entrada de recursos ilegais obtidos no exterior com rota de tr&aacute;fico internacional de coca&iacute;na pelo mar.
"As investiga&ccedil;&otilde;es indicam que o grupo criminoso utilizava t&eacute;cnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, com movimenta&ccedil;&otilde;es financeiras em criptomoedas e remessas internacionais, voltadas &agrave; oculta&ccedil;&atilde;o da origem il&iacute;cita dos valores e &agrave; dissimula&ccedil;&atilde;o patrimonial", explica a PF em nota &agrave; imprensa.
Ao todo 19 mandados de busca e apreens&atilde;o foram cumpridos, para obter mais informa&ccedil;&otilde;es sobre a rede criminosa e capturar bens da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa.&nbsp;Os alvos estavam relacionados principalmente &agrave; contabilidade e nacionaliza&ccedil;&atilde;o dos recursos.
Os mandados de busca e apreens&atilde;o foram em cidades de quatro estados, sendo um em Itaja&iacute; (SC), quatro em Mogi das Cruzes (SP), tr&ecirc;s em S&atilde;o Paulo, tr&ecirc;s em Santos (SP), dois em Barueri (SP), dois em Bertioga (SP), um em Birigui (SP), um em Igarat&aacute; (SP), al&eacute;m de um no Rio de Janeiro e um em Lagoa Santa (MG). Entre as 11 pris&otilde;es, uma foi realizada na Alemanha, com apoio da pol&iacute;cia local.
Na opera&ccedil;&atilde;o, a PF afirmou ter ind&iacute;cios que parte dos recursos obtidos com o tr&aacute;fico estava sendo usado para regularizar empresas de&nbsp;bets. A lavagem utilizou ainda criptomoedas e pagamentos internacionais para esconder a origem dos recursos.
<h3>Desdobramento</h3>
Essa opera&ccedil;&atilde;o foi um desdobramento da apreens&atilde;o de um veleiro brasileiro pela marinha dos Estados Unidos, em fevereiro de 2023. Investigada, ela revelou uma rota de tr&aacute;fico naval entre a Am&eacute;rica do Sul e a Europa, tanto em sua face operacional quanto em suas estrat&eacute;gias de lavagem e nacionaliza&ccedil;&atilde;o do dinheiro.&nbsp;
A primeira opera&ccedil;&atilde;o, chamada de Narco Vela, envolveu mais de 300 policiais federais e 50 policiais militares do estado de S&atilde;o Paulo. Na ocasi&atilde;o, foram cumpridos 35 mandados de pris&atilde;o e 62 mandados de busca e apreens&atilde;o, expedidos pelo Ju&iacute;zo da 5&ordf; Vara Federal de Santos, nos estados de S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Maranh&atilde;o, Par&aacute; e Santa Catarina, com bloqueio e apreens&atilde;o de bens de cerca de R$ 1,32 bilh&atilde;o.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

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