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O nome do deputado estadual Jord&aacute;vio Ramos (PSDB-BA) foi utilizado por criminosos em uma tentativa de golpe nesta semana. A a&ccedil;&atilde;o ocorreu por meio do aplicativo WhatsApp, a partir de um n&uacute;mero com prefixo 47, pertencente ao estado de Santa Catarina.
De acordo com relatos, os golpistas se passavam pelo deputado e enviavam mensagens.&nbsp;
O deputado Jord&aacute;vio Ramos lamentou o ocorrido e alertou a popula&ccedil;&atilde;o para que n&atilde;o repasse dados pessoais nem c&oacute;digos de verifica&ccedil;&atilde;o a desconhecidos. &ldquo;&Eacute; lament&aacute;vel ver criminosos usando o meu nome para enganar pessoas de boa-f&eacute;. Eu n&atilde;o fa&ccedil;o esse tipo de contato. Pe&ccedil;o que todos fiquem atentos e denunciem imediatamente qualquer tentativa de golpe&rdquo;, afirmou o parlamentar.
Jord&aacute;vio orienta que as v&iacute;timas registrem Boletim de Ocorr&ecirc;ncia (BO), preferencialmente na Delegacia do Grupo Especializado de Repress&atilde;o aos Crimes por Meios Eletr&ocirc;nicos, informando o n&uacute;mero utilizado pelos golpistas e os dados banc&aacute;rios eventualmente repassados. A den&uacute;ncia &eacute; essencial para que a pol&iacute;cia identifique e puna os respons&aacute;veis.

Paulo Azi

O deputado federal Paulo Azi, presidente estadual do Uni&atilde;o Brasil, cobrou nesta sexta-feira (17) uma explica&ccedil;&atilde;o do governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) sobre o aumento expressivo dos gastos com di&aacute;rias no governo estadual. De acordo com dados do Portal Transpar&ecirc;ncia do Estado, as despesas com di&aacute;rias na atual gest&atilde;o j&aacute; ultrapassam R$ 303 milh&otilde;es em menos de tr&ecirc;s anos do governo Jer&ocirc;nimo.
Azi classificou o volume de gastos como &ldquo;abusivo e inaceit&aacute;vel&rdquo;, ressaltando que os n&uacute;meros evidenciam falta de responsabilidade com o dinheiro p&uacute;blico. &ldquo;Enquanto a Bahia amarga os piores &iacute;ndices de viol&ecirc;ncia, educa&ccedil;&atilde;o e desemprego do pa&iacute;s, o governo parece viver em outro mundo, gastando como se n&atilde;o houvesse amanh&atilde;. O m&iacute;nimo que a sociedade baiana espera &eacute; uma explica&ccedil;&atilde;o clara e transparente sobre essa gastan&ccedil;a descontrolada&rdquo;, afirmou o parlamentar.
O deputado tamb&eacute;m criticou o aumento das despesas com di&aacute;rias especificamente no gabinete do governador, que j&aacute; somam R$ 3,17 milh&otilde;es. &ldquo;&Eacute; um verdadeiro absurdo. O governador precisa explicar por que o gabinete dele gasta tanto com di&aacute;rias, quando o povo da Bahia sofre com a falta de investimentos em &aacute;reas essenciais, como sa&uacute;de, seguran&ccedil;a e infraestrutura. O que vemos &eacute; um governador que viaja muito, mas isso n&atilde;o se converte em resultados, em melhoria da qualidade de vida do povo&rdquo;, disse Azi.
O parlamentar ainda ironizou o comportamento dos petistas diante do caso. &ldquo;Nos &uacute;ltimos dias, vimos integrantes do PT fazendo discursos moralistas e atacando advers&aacute;rios. Agora quero ver se eles ter&atilde;o coragem de comentar a farra das di&aacute;rias. &Eacute; muita hipocrisia. A Bahia precisa de resultados, n&atilde;o de turismo oficial pago com o dinheiro do contribuinte&rdquo;, concluiu.

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O debate sobre a implanta&ccedil;&atilde;o da tarifa zero no transporte p&uacute;blico volta a ganhar for&ccedil;a na capital baiana. Proposta apoiada pelo governo federal, ela prev&ecirc; gratuidade total para usu&aacute;rios do servi&ccedil;o coletivo, mas encontra resist&ecirc;ncia de prefeitos e vereadores que alertam: a medida s&oacute; ser&aacute; poss&iacute;vel se o subs&iacute;dio vier de Bras&iacute;lia.
Um dos que tem cobrado clareza nessa articula&ccedil;&atilde;o &eacute; o vereador Anderson Ninho (PDT). Em discurso recente na C&acirc;mara Municipal de Salvador, o edil disse que, embora apoie a ideia da tarifa zero, h&aacute; uma condi&ccedil;&atilde;o indissoci&aacute;vel para sua viabilidade: &ldquo;tem de haver subs&iacute;dio federal&rdquo;.&nbsp;
Ninho questionou se cidades capitais controladas pelo PT &mdash; como Bel&eacute;m, Teresina, Recife, S&atilde;o Lu&iacute;s, Fortaleza e Jo&atilde;o Pessoa &mdash; j&aacute; adotaram a tarifa zero, implicando que n&atilde;o, ao menos de forma universal.
O vereador completou: &ldquo;S&oacute; quem faz contas sabe que realmente o que o prefeito falou &eacute; verdade, e que ele realmente quer uma tarifa zero, mas que eles tragam esse subs&iacute;dio, porque n&oacute;s estamos aqui vereadores de Salvador, e tamb&eacute;m estudamos para isso. Fizemos administra&ccedil;&atilde;o, quem fez administra&ccedil;&atilde;o, quem estuda aqui sabe de contas. N&atilde;o &eacute; chegar aqui falar por falar&hellip;&rdquo;
De acordo com levantamento da Associa&ccedil;&atilde;o Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em meados de 2025 o Brasil j&aacute; contava com 154 munic&iacute;pios que implementaram algum regime de tarifa zero &mdash; seja universal ou parcial.&nbsp;
Desse total, 127 cidades adotam a gratuidade em todo o sistema, para todos os dias da semana.&nbsp;
Por&eacute;m, a maioria dessas cidades tem popula&ccedil;&atilde;o de menos de 100 mil habitantes. Nos grandes centros, a ado&ccedil;&atilde;o plena continua sendo rara.
Em Salvador, o prefeito Bruno Reis afirmou que implementar a tarifa zero integral implica custos elevados que o munic&iacute;pio n&atilde;o conseguiria suportar sozinho.&nbsp;
Segundo ele, o custo anual do sistema de transporte p&uacute;blico da cidade est&aacute; estimado em cerca de R$ 1,03 bilh&atilde;o. A prefeitura j&aacute; subsidia parte do valor da passagem &mdash; atualmente h&aacute; uma diferen&ccedil;a entre a tarifa t&eacute;cnica (quanto custa manter o servi&ccedil;o) e o valor cobrado do usu&aacute;rio, sendo que esse subs&iacute;dio parcial &eacute; de aproximadamente R$ 0,42 por passagem.

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O vice-presidente nacional do Uni&atilde;o Brasil, ACM Neto, esteve, de fato, muito pr&oacute;ximo de declinar da pr&eacute;-candidatura ao Governo da Bahia em 2026, segundo aliados ouvidos pelo <a href="https://www.blogdovila.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Blog do Vila</a>. A informa&ccedil;&atilde;o sobre uma poss&iacute;vel desist&ecirc;ncia chegou a circular na imprensa, mas foi tratada por pessoas pr&oacute;ximas a ele como <a href="https://www.blogdovila.com.br/noticia/bruno-rumores" target="_blank" rel="noopener">"fake news"</a> fomentada pelo Pal&aacute;cio de Ondina.
A coluna ouviu dezenas de parlamentares ligados ao l&iacute;der oposicionista, que relataram vers&otilde;es convergentes e divergentes de um mesmo cen&aacute;rio: o de insatisfa&ccedil;&atilde;o de Neto com a falta de empenho de parte da sua base pol&iacute;tica &mdash; e, principalmente, com a aus&ecirc;ncia de posicionamentos mais duros contra o governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).
Fontes afirmam que o ex-prefeito realizou, nos &uacute;ltimos dias, uma s&eacute;rie de reuni&otilde;es tensas com aliados para cobrar engajamento total na pr&eacute;-campanha. "S&oacute; tem uma coisa que faria ele declinar: a base dele n&atilde;o dar o devido suporte e respaldo. Ele tem deixado claro que, se n&atilde;o tiver total apoio e envolvimento, pode n&atilde;o ir para disputa", disse uma fonte pr&oacute;xima.
Nos bastidores, as reclama&ccedil;&otilde;es se concentram nos deputados estaduais e federais, mais do que nos prefeitos. "Na Assembleia, por exemplo, ele s&oacute; est&aacute; satisfeito com Sandro R&eacute;gis. Neto est&aacute; jogando muito pesado com a base. Ele acha que &eacute; a &uacute;nica voz que se posiciona contra o governo, porque os deputados ficam nessa de que t&ecirc;m prefeitos com o governo e precisam se reeleger", revelou outro interlocutor.
<h2>Rea&ccedil;&otilde;es da oposi&ccedil;&atilde;o&nbsp; </h2>
As cobran&ccedil;as de Neto provocaram inc&ocirc;modo nas bancadas oposicionistas da Alba e da C&acirc;mara dos Deputados. Em conversas reservadas, alguns admitiram "chatea&ccedil;&atilde;o".
"Como &eacute; que a oposi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o est&aacute; cobrando? A gente vive batendo nos indicadores do governo, criando dor, isso dito pelo outro lado", reagiu um deputado estadual. "Ele &eacute; um cara muito vaidoso. Enquanto n&atilde;o tiver algu&eacute;m jeitoso para intermediar a rela&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o vai dar jeito", completou um parlamentar.&nbsp;
Um congressista atribui o problema &agrave; falta de comunica&ccedil;&atilde;o: "Neto faz v&iacute;deos que n&atilde;o 'come' ningu&eacute;m. N&atilde;o tem ningu&eacute;m l&aacute; enchendo o saco dele, mas ele tamb&eacute;m n&atilde;o est&aacute; cobrando ningu&eacute;m. Pode perguntar a qualquer um: &eacute; zero sobre orienta&ccedil;&atilde;o de posicionamento".
<h2>Reuni&atilde;o 'tensa' entre Neto e Bruno </h2>
Um dos epis&oacute;dios mais comentados nos bastidores foi o encontro entre Neto e o prefeito Bruno Reis, no &uacute;ltimo dia 29 de setembro, a portas fechadas, na sede do Uni&atilde;o Brasil. A reuni&atilde;o durou mais de quatro horas e, segundo relatos, foi "tensa", com cobran&ccedil;as diretas para que Bruno assuma papel mais ativo na pr&eacute;-campanha.
"Bruno tem que assumir o papel de coordenador de campanha logo", exigiu um legislador. "O coment&aacute;rio &eacute; de que os vereadores mais pr&oacute;ximos j&aacute; est&atilde;o querendo que a campanha v&aacute; &agrave;s ruas e o prefeito est&aacute; segurando o m&aacute;ximo que pode. Bruno est&aacute; preocupado em fazer gest&atilde;o, mas o clima de campanha est&aacute; muito antecipado", rebateu um colega.
Outros aliados, por&eacute;m, relativizam a tens&atilde;o e enxergam "jogo combinado", a fim de dividir as cobran&ccedil;as da base. "Esse tipo de discuss&atilde;o entre eles &eacute; extremamente natural, desde que Bruno era vice-prefeito. Historicamente, eles sempre tiveram uma rela&ccedil;&atilde;o assim, de falar muito diretamente. A rela&ccedil;&atilde;o pessoal que eles t&ecirc;m permite falar dessa forma, mas do ponto de vista pol&iacute;tico estou para ver uma rela&ccedil;&atilde;o t&atilde;o harmoniosa", ponderou um deputado. Outro defendeu a autonomia do prefeito: "As poucas vezes que precisei de Neto, vi que ele n&atilde;o passa por cima de Bruno. Ou ele &eacute; muito respeitador ou Bruno estabelece o limite".
Especula&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m citam discuss&otilde;es sobre a demiss&atilde;o de um pr&eacute;-candidato &agrave; Assembleia do quadro funcional do Munic&iacute;pio e at&eacute; repercuss&otilde;es da <a href="https://www.blogdovila.com.br/noticia/dal-overclean" target="_blank" rel="noopener">Opera&ccedil;&atilde;o Overclean</a> dentro do partido. "No mesmo dia, em momentos diferentes, <a href="https://www.blogdovila.com.br/noticia/elmar-overclean" target="_blank" rel="noopener">Elmar [Nascimento</a>, deputado federal] e um grande empres&aacute;rio estiveram no gabinete", apontou um parlamentar.
<h2>&lsquo;Fogo amigo&rsquo; e notas plantadas </h2>
Entre os aliados, h&aacute; consenso de que a not&iacute;cia da suposta desist&ecirc;ncia partiu de "fogo amigo". Deputados apontaram como "respons&aacute;veis" dois parlamentares estaduais e um federal acusados de plantar a informa&ccedil;&atilde;o para provocar rea&ccedil;&atilde;o na base.&nbsp;
"Isso foi ideia dele para dar susto nos deputados", ironizou um interlocutor. "Coisa t&iacute;pica do deputado. Ele &eacute; terr&iacute;vel em plantar nota. Fica impregnando fofoca", apontou outro. "Ele faz isso n&atilde;o &eacute; por mal. Muito por impulso, para ver se a bancada reage e passar a atuar com mais for&ccedil;a", cogitou um congressista.
Os nomes dos "suspeitos" n&atilde;o ser&atilde;o citados pela coluna. Apesar das vers&otilde;es, todos garantem que a origem n&atilde;o foi o grupo de Jer&ocirc;nimo.
<h2>Tarc&iacute;sio, g&aacute;s novo e o impasse superado </h2>
O ambiente, dizem os apoiadores do ex-prefeito, mudou significativamente com a comunica&ccedil;&atilde;o interna de que a pr&eacute;-candidatura do governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica <a href="https://www.blogdovila.com.br/noticia/tarcisio-planalto" target="_blank" rel="noopener">est&aacute; confirmada</a>.
"Isso tudo j&aacute; foi contornado. Neto &eacute; candidat&iacute;ssimo e a turma agora est&aacute; com o g&aacute;s renovado com Tarc&iacute;sio", assegurou um amigo pessoal da fam&iacute;lia Magalh&atilde;es.&nbsp;
De todo modo, mesmo que o gestor paulista decline at&eacute; janeiro, quando est&aacute; previsto o an&uacute;ncio do seu nome, o entendimento &eacute; de que ACM Neto n&atilde;o voltar&aacute; atr&aacute;s.
"Neto n&atilde;o tem outro caminho. Mesmo sem Tarc&iacute;sio, ele tem que ir. Qualquer coisa que n&atilde;o seja Bolsonaro, ele continua forte. Tem que ser candidato de qualquer jeito e a qualquer custo", disse um deputado. "N&atilde;o tem outro cen&aacute;rio para ele. Tem que ir nem que seja para marcar o espa&ccedil;o dele. Vai fazer o qu&ecirc;? Indicar Jo&atilde;o Roma candidato para ele liderar a oposi&ccedil;&atilde;o? Digamos que Roma tenha 30% dos votos, mesmo assim vai se alavancar como l&iacute;der. Qual seria o outro nome igual a Jos&eacute; Ronaldo em 2018? Sem chance. Neto n&atilde;o &eacute; burro", provocou um parlamentar.
O term&ocirc;metro de "melhora no recinto" foi a divulga&ccedil;&atilde;o da not&iacute;cia de que Tarc&iacute;sio topou o desafio de enfrentar Lula em 2026 pelo <a href="https://www.blogdovila.com.br/" target="_blank" rel="noopener">Blog do Vila</a>, nesta quarta-feira (15), em que 100% dos aliados do ex-prefeito comemoraram a informa&ccedil;&atilde;o. O al&iacute;vio foi resumido por um vereador ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o: "Game over para Lula e Jer&ocirc;nimo".
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Informa&ccedil;&otilde;es do Blog do Vila

Nome do deputado Jordávio Ramos é usado em golpe aplicado via WhatsApp

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