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Morreu na manh&atilde; desta sexta-feira (5) o dirigente hist&oacute;rico do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), P&eacute;ricles de Souza, aos 83 anos. Reconhecido por sua trajet&oacute;ria pol&iacute;tica marcada pela luta em defesa da democracia, do socialismo e dos direitos do povo brasileiro, P&eacute;ricles ocupou importantes cargos de dire&ccedil;&atilde;o no partido e foi eleito Presidente de Honra do PCdoB, reconhecimento de sua dedica&ccedil;&atilde;o &agrave; causa comunista. O sepultamento de P&eacute;ricles de Souza ser&aacute; realizado nesta sexta-feira, &agrave;s 15h, no Cemit&eacute;rio Jardim da Saudade, em Salvador.

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Depois de levar&nbsp;milhares de manifestantes em atos por todo o pa&iacute;s neste domingo (7), a bancada da oposi&ccedil;&atilde;o pretende desembarcar em Bras&iacute;lia nesta semana com mais for&ccedil;a para pautar o projeto da anistia no Congresso Nacional. A mobiliza&ccedil;&atilde;o da direita acontece em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da suposta tentativa de golpe de Estado.
Al&eacute;m da anistia, os manifestantes foram &agrave;s ruas para pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado &eacute; o relator do processo contra Bolsonaro e ser&aacute; o primeiro a proferir o seu voto na retomada do julgamento nesta ter&ccedil;a-feira (9). A expectativa &eacute; de que a conclus&atilde;o com o resultado da condena&ccedil;&atilde;o ou absolvi&ccedil;&atilde;o aconte&ccedil;a at&eacute; sexta-feira (12).&nbsp;
"N&oacute;s estamos aqui hoje para dizer que vamos lutar por anistia, por liberdade de express&atilde;o. N&oacute;s vamos lutar pela liberdade da imprensa que aqui est&aacute;, que j&aacute; est&aacute; sendo emudecida. N&oacute;s vamos lutar por liberdade religiosa. Alexandre de Moraes, voc&ecirc; &eacute; um violador de direitos humanos e comete crime no Brasil reiteradamente", disse o l&iacute;der do PL na C&acirc;mara, deputado S&oacute;stenes Cavalcante (RJ), durante seu discurso na Avenida Paulista, em S&atilde;o Paulo.&nbsp;
Ainda durante o seu discurso, S&oacute;stenes cobrou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o-AP), paute o impeachment de Alexandre de Moraes. Em agosto, a oposi&ccedil;&atilde;o protocolou um pedido com o apoio de 41 senadores,&nbsp;o que j&aacute; garantiria o afastamento do magistrado, caso fosse pautado pelo presidente da Casa.
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"Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, j&aacute; tem 41 assinaturas, paute o impeachment desse ministro para que ele seja afastado o quanto antes", declarou o l&iacute;der do PL.&nbsp;
O parlamentar tem sido o principal articulador para que o projeto da anistia seja pautado na C&acirc;mara. A mobiliza&ccedil;&atilde;o ganhou o endosso do governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), que esteve em Bras&iacute;lia na &uacute;ltima semana para cobrar que o presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicano-PB), coloque o texto em vota&ccedil;&atilde;o.
"Presidente da C&acirc;mara nenhum pode conter a vontade da maioria do plen&aacute;rio. Pode conter a vontade de mais de 350 parlamentares. Ent&atilde;o, Hugo, paute a anistia. Deixa a C&acirc;mara decidir. E eu tenho certeza que ele vai fazer isso, porque trazer a anistia para a pauta &eacute; trazer a justi&ccedil;a, &eacute; resgatar o pa&iacute;s. N&atilde;o podemos nos afastar do Imp&eacute;rio da Lei", disse Tarc&iacute;sio no ato da Paulista.&nbsp;
A expectativa da oposi&ccedil;&atilde;o &eacute; de que a mobiliza&ccedil;&atilde;o das ruas consiga ampliar o apoio pela aprova&ccedil;&atilde;o de uma anistia que beneficie tamb&eacute;m Jair Bolsonaro. A proposta, que ainda n&atilde;o foi protocolada, concede perd&atilde;o a todos os condenados, processados ou investigados desde 14 de mar&ccedil;o de 2019 &ndash; data de in&iacute;cio do inqu&eacute;rito das fake news no STF.
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Apesar disso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem sinalizado que n&atilde;o colocaria em vota&ccedil;&atilde;o uma proposta que anistiasse Bolsonaro. "Se a gente est&aacute; aqui hoje defendendo a anistia, essa anistia tem que ser ampla. E se a gente est&aacute; aqui hoje defendendo uma anistia, &eacute; porque a gente sabe que esse processo est&aacute; maculado", disse Tarc&iacute;sio de Freitas.&nbsp;
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, indicou que, al&eacute;m da bancada do partido de Bolsonaro, outras legendas como PP, Uni&atilde;o Brasil e o PSD v&atilde;o garantir a aprova&ccedil;&atilde;o da anistia na C&acirc;mara. "Vamos aprovar a anistia. O PP est&aacute; com o PL, Uni&atilde;o Brasil, PSD. N&oacute;s temos maioria para aprovar a anistia", disse.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

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O movimento Reaja Brasil levou uma multid&atilde;o ao Farol da Barra, em Salvador, neste domingo (7), Dia da Independ&ecirc;ncia. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes empunharam bandeiras do Brasil, faixas e cartazes contra o Supremo Tribunal Federal (STF), em protesto que exigia anistia para os investigados e condenados pelos atos de 8 de janeiro. O p&uacute;blico denunciava o que chamou de &ldquo;tirania da toga&rdquo;, numa mobiliza&ccedil;&atilde;o marcada por palavras de ordem e forte tom pol&iacute;tico.
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) ganhou destaque nos discursos ao defender o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a liberta&ccedil;&atilde;o do ex-presidente Jair Bolsonaro, bem como o direito &agrave; liberdade de lideran&ccedil;as de direita, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro.&nbsp;
&ldquo;O Brasil n&atilde;o pode aceitar ser governado pelo arb&iacute;trio de um &uacute;nico ministro. Nossa luta &eacute; pela liberdade e pela verdadeira democracia&rdquo;, afirmou.
Leandro continuou: &ldquo;A anistia precisa ser votada o quanto antes no Congresso. N&atilde;o d&aacute; mais para aceitarmos tanta persegui&ccedil;&atilde;o neste pa&iacute;s. Ela precisa ser ampla, geral e irrestrita, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e por todos os patriotas que sofrem com esta ditadura da toga&rdquo;, completou.&nbsp;
A manifesta&ccedil;&atilde;o contou ainda com falas de outros representantes da direita baiana, que refor&ccedil;aram cr&iacute;ticas ao Judici&aacute;rio e apoio a Bolsonaro.

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O pr&eacute;-candidato ao Governo do Estado e coordenador-geral da Federa&ccedil;&atilde;o dos Trabalhadores P&uacute;blicos do Estado da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa (PSOL), participou do Grito dos Exclu&iacute;dos, neste domingo (7), no Campo Grande, onde reiterou a necessidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos diversos crimes cometidos contra a popula&ccedil;&atilde;o brasileira. O psolista enfatizou a import&acirc;ncia da mobiliza&ccedil;&atilde;o popular na luta por justi&ccedil;a e responsabilidade pol&iacute;tica.
Acompanhado por lideran&ccedil;as de v&aacute;rios movimentos sociais, Kleber Rosa destacou a gravidade da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023 e criticou a gest&atilde;o de Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19. O pr&eacute;-candidato a governador apontou que &eacute; fundamental que os respons&aacute;veis sejam punidos e defendeu que a democracia e os direitos dos cidad&atilde;os precisam sempre ser respeitados.
&nbsp;"Sem anistia para golpistas! A expectativa &eacute; que a decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal reflita as demandas da sociedade por justi&ccedil;a e seja um passo importante para a reconstru&ccedil;&atilde;o da confian&ccedil;a nas institui&ccedil;&otilde;es democr&aacute;ticas do pa&iacute;s&rdquo;, disparou o dirigente sindical.

Morre Péricles de Souza, presidente de honra do PCdoB

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