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Luiz Carlos vê Flávio Bolsonaro como 'pior hipótese' e defende união da oposição em torno de Tarcísio

Luiz Carlos vê Flávio Bolsonaro como 'pior hipótese' e defende união da oposição em torno de Tarcísio

Por Redação

10/12/2025 às 17:00

Imagem de Luiz Carlos vê Flávio Bolsonaro como 'pior hipótese' e defende união da oposição em torno de Tarcísio

Foto: Evilásio Júnior

O secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador, Luiz Carlos de Souza — vereador licenciado e presidente do Republicanos na capital baiana — avaliou que a possível candidatura presidencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é vista como um fator de desequilíbrio dentro do bloco de centro que tenta articular um palanque nacional competitivo para 2026. A declaração foi dada à rádio CBN Salvador após questionamento sobre a movimentação nacional do PL e as repercussões diretas na Bahia.

Ao Blog do Vila, os deputados estaduais Jurailton Santos e José de Arimateia, ambos do Republicanos, evitaram comentar o tema e remeteram a responsabilidade ao próprio Luiz Carlos e ao deputado federal Márcio Marinho, presidente estadual da sigla. A hesitação da bancada reforçou a tensão provocada pelo anúncio do filho do ex-presidente, que esteve reunido nesta semana com lideranças do centro — encontro do qual Marcos Pereira, presidente nacional do Republicanos, não participou.

O titular da Seinfra não contornou o debate. Ao contrário: disse que a pré-candidatura do senador pode ser apenas um “balão de ensaio”, o que seria “a melhor das hipóteses”. Caso a iniciativa seja concreta, porém, classificou como “péssima opção”.

Segundo ele, embora o bolsonarismo mantenha um nicho fiel, a rejeição associada ao nome do senador comprometeria a construção de uma frente mais ampla, algo que considera indispensável para enfrentar a vantagem do presidente Lula (PT) no Nordeste, especialmente no interior da Bahia. O cenário, na avaliação do secretário, impactaria diretamente o projeto oposicionista nas eleições municipais e estaduais — inclusive o de ACM Neto, que lidera pesquisas para o governo, mas depende de um palanque nacional sólido para equilibrar a disputa contra Jerônimo Rodrigues (PT).

“Ao mesmo tempo que eles têm um nicho de eleitores, também atraem um nível de rejeição muito alto”, disse. “O nome que congrega todos os partidos de oposição é Tarcísio de Freitas. Quem tem mais chance? Tarcísio”, considerou.

Luiz Carlos ressaltou ainda que o governador de São Paulo reúne atributos considerados estratégicos pelo centro — equilíbrio, capacidade de diálogo, foco em gestão e menor resistência entre setores econômicos e políticos. Ele disse que Tarcísio “já demonstrou lealdade aos valores de Bolsonaro”, reconhece feitos do ex-presidente, mas mantém perfil capaz de “oxigenar a indústria, o comércio e, consequentemente, o trabalhador”.

Na avaliação do dirigente, o Republicanos continuará alinhado ao nome de Tarcísio e vê nele o único caminho para uma recomposição nacional da oposição. Ele sugere que o próprio Bolsonaro deveria encerrar as especulações e unificar o grupo: “Para o bem do Brasil, para a oposição, todo mundo deve se congregar em torno de Tarcísio. Bolsonaro tem que tomar essa decisão o mais rápido possível”, afirmou.

 

Informações do Blog do Vila

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