Após cirurgia, Bolsonaro volta a ter crise de soluços e segue sob observação médica

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a apresentar uma crise de soluços na noite deste sábado (27), mesmo após ter passado por um procedimento para tentar conter o problema. De acordo com boletim médico divulgado neste domingo (28), ele também teve elevação da pressão arterial, mas encontra-se estável.

Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, em Brasília. Na quinta-feira (25), ele foi submetido à oitava cirurgia desde o atentado sofrido durante a campanha eleitoral de 2018. O procedimento teve como objetivo corrigir uma hérnia inguinal.

Segundo a equipe médica, a crise de soluços ocorreu mesmo após o bloqueio do nervo frênico realizado no sábado. Diante do quadro, os médicos decidiram dar continuidade ao tratamento na próxima segunda-feira (29), quando está previsto o bloqueio do nervo frênico esquerdo — complemento do procedimento já iniciado.

“Na noite passada, apresentou nova crise de soluços, apesar do procedimento realizado, além de elevação da pressão arterial. No momento encontra-se estável e sem soluços. Para amanhã (29), está programada a complementação do tratamento, com bloqueio do nervo frênico esquerdo, para posterior avaliação dos resultados”, informa o boletim.

Além do novo procedimento, Bolsonaro seguirá com fisioterapia para reabilitação, medidas de profilaxia de trombose venosa e cuidados clínicos gerais durante a internação.

O comunicado é assinado pelo cirurgião geral Claudio Birolini, pelos cardiologistas Leandro Echenique e Brasil Caiado, e pelo diretor-geral do hospital, Allisson B. Barcelos Borges. Pela redes sociais, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro detalhou que a crise de soluços começou por volta das 23h e se estendeu até as 11h20 da manhã, “sem pausas”, o que teria provocado grande exaustão e elevação da pressão arterial.

“Jair não teve uma noite boa: apresentou uma nova crise de soluços, iniciada por volta das 23h, que permaneceu até as 11h20 da manhã, sem pausas, o que lhe causou grande exaustão e elevação da pressão arterial”, escreveu.

Informações da Gazeta do Povo