Fiscalização do SindilimpBA revela irregularidades graves em cooperativa que atua na limpeza urbana de Itiúba
Mais uma blitz de fiscalização realizada pelo SindilimpBA/Juazeiro, na região norte da Bahia, revelou graves irregularidades na prestação de serviços de limpeza urbana no município de Itiúba. A atividade, que está sendo executada por uma cooperativa chamada Coopima, emprega cerca de 40 trabalhadores em condições totalmente irregulares e em desacordo com a legislação trabalhista. Entre as irregularidades constatadas estão o pagamento de salários abaixo do mínimo, a ausência de 13º salário e férias, além da não entrega de contracheques.
Os trabalhadores também não têm carteira assinada, o que impede o acesso a direitos básicos, e a cooperativa não realiza os recolhimentos obrigatórios de FGTS e INSS, o que agrava ainda mais a situação de vulnerabilidade. Outro ponto alarmante é a completa negligência com a saúde e segurança dos trabalhadores. A coleta de lixo está sendo feita em caçambas inadequadas, sem fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e sem o devido pagamento do adicional de insalubridade, mesmo nos casos em que há contato direto com resíduos hospitalares.
A situação flagrada em Itiúba é considerada extremamente grave pelo sindicato, que denuncia a precarização do trabalho e o risco à saúde dos profissionais envolvidos. “É inadmissível que, em pleno 2025, trabalhadores da limpeza urbana ainda estejam submetidos a esse tipo de exploração. Estamos tomando todas as providências legais para responsabilizar os envolvidos e garantir que esses profissionais tenham seus direitos respeitados”, afirma Ana Angélica Rabello, coordenadora-geral do SindilimpBA.
Reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos de garis e margaridas, o ex-vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), ressaltou a importância das fiscalizações rigorosas e da obrigatoriedade de que as cooperativas cumpram a legislação trabalhista. “A fiscalização é essencial para assegurar que as cooperativas respeitem os direitos trabalhistas e garantam condições justas e seguras para os trabalhadores. Sem isso, corremos o risco de perpetuar práticas que exploram a mão de obra e comprometem a dignidade de quem está na linha de frente desses serviços essenciais”.
O diretor regional do sindicato, Jamay Damasceno, também expressou sua indignação diante das irregularidades flagradas na cooperativa, ressaltando a gravidade da situação enfrentada pelos trabalhadores. “É inaceitável que profissionais sejam submetidos a condições tão precárias, sem direitos básicos garantidos e expostos a riscos desnecessários. Nosso compromisso é intensificar a fiscalização e lutar para que essas práticas ilegais sejam combatidas e eliminadas, garantindo trabalho digno e respeito a todos os trabalhadores”.
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