10 de Maio de 2025

Rosemberg comemora anúncio da reabertura da Fafen em Camaçari

O deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), líder do Governo Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), comemorou neste sábado (10), o anúncio da reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). 

O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, em reunião nesta sexta-feira (9), o acordo, de forma definitiva, com a Unigel, petroquímica que arrendou da petrolífera brasileira as plantas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe. As duas fábricas paralisaram suas atividades em 2023.  

“Muito feliz com a construção desse acordo, que teve a participação de diversas pessoas e entidades, a exemplo da FUP [Federação Única dos Petroleiros], com Deyvid Bacelar. Estive junto com o governador Jerônimo e o deputado Radiovaldo com a presidenta da Petrobras, Magda [Chambriard] quando começaram, de fato, as negociações e agora podemos comemorar”, afirmou o líder governista, que trabalhou na Fafen por muitos anos. 

O acordo com a Petrobras reativará a operação, prevista para outubro deste ano, da unidade na Bahia, com a realização de uma licitação para escolha da empresa que irá assumir a planta. Está prevista a geração de cerca de 1,5 mil empregos diretos e indiretos no estado e a injeção de R$ 300 milhões na economia baiana nos primeiros 12 meses, conforme cálculos da Federação das Indústrias da Bahia (Fieb). 

A retomada da produção de fertilizantes é uma das bandeiras do governo Lula, com investimentos da Petrobras que podem chegar a R$ 5 bilhões até 2029, incluindo a reativação de outras unidades no Sul e Centro-Oeste do País. 

Soberania Nacional

De acordo com informações da FUP, em 2022, durante o governo Jair Bolsonaro, a produção agrícola nacional dependia de 85% de fertilizantes importados. No caso específico do potássio, insumo considerado essencial a todas as culturas, o índice chegava a 96%.

Com o governo Lula, o Plano Nacional de Fertilizantes (PNF) foi revisado para reduzir a dependência do Brasil em relação aos insumos e garantir segurança alimentar à população por meio do estímulo à produção interna. Até 2050, o governo federal estabeleceu metas consideradas ousadas, como o aprimoramento do setor de gás natural e atração de investimentos bilionários para o setor. 

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