Edmundo González deixa a Venezuela rumo à Espanha para solicitar asilo político

O candidato opositor&nbsp;Edmundo Gonz&aacute;lez Urrutia, advers&aacute;rio do presidente&nbsp;Nicol&aacute;s Maduro&nbsp;nas elei&ccedil;&otilde;es presidenciais de 28 de julho e que denunciou fraude, deixou a&nbsp;Venezuela&nbsp;ap&oacute;s solicitar asilo &agrave;&nbsp;Espanha, informou neste s&aacute;bado (7) a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodr&iacute;guez. O advogado de Gonz&aacute;les,&nbsp;Jos&eacute; Vicente Haro, confrmou a ida de seu cliente para a&nbsp;Europa. &ldquo;No dia de hoje, 7 de setembro, o cidad&atilde;o opositor Edmundo Gonz&aacute;lez Urrutia, que se refugiou voluntariamente na embaixada do Reino da Espanha em Caracas h&aacute; v&aacute;rios dias, solicitou ao governo espanhol o tr&acirc;mite de asilo pol&iacute;tico&rdquo;, indicou Rodr&iacute;guez em suas redes sociais. Ap&oacute;s os contatos entre os dois governos, &ldquo;a Venezuela concedeu os devidos salvoconductos em prol da tranquilidade e paz pol&iacute;tica do pa&iacute;s&rdquo;, acrescentou.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria oferecido ao ditador venezuelano Nicol&aacute;s Maduro uma oportunidade de deixar a Venezuela com vida &mdash; mas apenas se a sa&iacute;da fosse imediata, segundo uma reportagem bomb&aacute;stica publicada pelo&nbsp;Miami Herald.
De acordo com o jornal, que cita fontes com conhecimento direto do di&aacute;logo, Trump e Maduro conversaram por telefone na semana passada. Durante a liga&ccedil;&atilde;o, o l&iacute;der venezuelano teria exigido manter o controle das For&ccedil;as Armadas e ainda pediu anistia global por todos os crimes atribu&iacute;dos a ele e a seus aliados.
O pedido, por&eacute;m, n&atilde;o teria sido bem recebido. A resposta de Trump foi descrita como direta, e as negocia&ccedil;&otilde;es desmoronaram rapidamente. Segundo as fontes, o ditador, sua esposa e seu filho poderiam deixar o pa&iacute;s em seguran&ccedil;a, mas &ldquo;eles t&ecirc;m que fazer isso imediatamente&rdquo;.
A chamada teria ocorrido no final da semana de 16 de novembro, informou o&nbsp;New York Times, poucos dias depois de Trump declarar publicamente que estaria aberto a conversar com Maduro.
Durante o telefonema, Trump e a equipe de Maduro teriam discutido os termos de uma poss&iacute;vel rendi&ccedil;&atilde;o do l&iacute;der venezuelano, tendo em vista que o Departamento de Estado dos EUA mant&eacute;m uma recompensa de US$ 50 milh&otilde;es por sua captura.
&ldquo;First, Maduro asked for global amnesty for any crimes he and his group had committed, and that was rejected&rdquo;, disse uma fonte ao&nbsp;Miami Herald. &ldquo;Second, they asked to retain control of the armed forces &mdash; similar to what happened in Nicaragua in &rsquo;91 with Violeta Chamorro. In return, they would allow free elections&rdquo;, acrescentou.
A proposta tamb&eacute;m foi recusada, assim como a exig&ecirc;ncia dos EUA de que Maduro renunciasse imediatamente. O&nbsp;Herald&nbsp;afirma ainda que a oferta de anistia teria sido estendida aos principais aliados do ditador.
Ap&oacute;s o fracasso das negocia&ccedil;&otilde;es, Trump intensificou a press&atilde;o sobre Caracas e alertou que os Estados Unidos passariam a atingir redes de narcotr&aacute;fico &ldquo;by land&rdquo; em breve.
No s&aacute;bado, o presidente americano declarou nas redes sociais que o espa&ccedil;o a&eacute;reo venezuelano deveria ser considerado &ldquo;closed in its entirety&rdquo;, aumentando o temor de um conflito iminente no pa&iacute;s de 28 milh&otilde;es de habitantes.
O aviso ocorreu enquanto o maior navio de guerra dos EUA, o USS Gerald Ford, e uma unidade expedicion&aacute;ria de fuzileiros navais &mdash; capaz de realizar uma invas&atilde;o anf&iacute;bia &mdash; permanecem posicionados pr&oacute;ximos &agrave; costa venezuelana.
Maduro e seus aliados condenaram a medida, chamando o movimento de uma agress&atilde;o &ldquo;colonial&rdquo; dos Estados Unidos e acusando Trump de tentar usar for&ccedil;a militar para se apoderar das extensas reservas de petr&oacute;leo da Venezuela.
Desde setembro, os EUA conduzem uma opera&ccedil;&atilde;o militar focada no mar, atacando supostas embarca&ccedil;&otilde;es usadas pelo narcotr&aacute;fico e originadas da Venezuela e de outros pa&iacute;ses da Am&eacute;rica Latina. Segundo a reportagem, o governo americano j&aacute; realizou pelo menos 21 ataques fatais contra pequenos barcos.
Em um desses epis&oacute;dios, militares dos EUA teriam matado sobreviventes ap&oacute;s bombardear uma embarca&ccedil;&atilde;o perto de Trinidad, em um suposto ataque de &ldquo;double tap&rdquo;, alegadamente ordenado pelo chefe do Pent&aacute;gono, Pete Hegseth, para &ldquo;kill everybody&rdquo; &mdash; ordem que ele nega ter dado.
Cr&iacute;ticos e especialistas em direitos humanos classificaram os bombardeios como execu&ccedil;&otilde;es extrajudiciais, e o Congresso dos EUA abriu investiga&ccedil;&otilde;es sobre o suposto ataque de &ldquo;double tap&rdquo;.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos,&nbsp;Donald Trump, afirmou nesta ter&ccedil;a-feira que&nbsp;&ldquo;poderia conversar&rdquo;&nbsp;com o l&iacute;der do regime venezuelano,&nbsp;Nicol&aacute;s Maduro, e declarou que sua decis&atilde;o busca&nbsp;&ldquo;salvar vidas&rdquo;, em meio ao forte avan&ccedil;o militar norte-americano no mar do Caribe e ao aumento da tens&atilde;o com a Venezuela. &ldquo;Talvez eu fale com ele. Vamos ver&rdquo;, disse Trump, destacando que seu governo considera agir&nbsp;&ldquo;do jeito f&aacute;cil&rdquo;, mas tamb&eacute;m&nbsp;&ldquo;do jeito dif&iacute;cil&rdquo;.
As declara&ccedil;&otilde;es foram dadas a bordo do avi&atilde;o presidencial, ap&oacute;s uma rep&oacute;rter question&aacute;-lo sobre a possibilidade de dialogar com Maduro, apesar de sua administra&ccedil;&atilde;o acus&aacute;-lo de chefiar uma suposta organiza&ccedil;&atilde;o terrorista estrangeira. Trump respondeu que &ldquo;ele &eacute; o l&iacute;der&rdquo; e que, mesmo diante das acusa&ccedil;&otilde;es, uma conversa direta &ldquo;poderia salvar vidas&rdquo;.
Trump ampliou as cr&iacute;ticas &agrave; ditadura venezuelana ao afirmar que o pa&iacute;s &ldquo;enviou milh&otilde;es de pessoas para os Estados Unidos&rdquo; e que seu governo n&atilde;o est&aacute; satisfeito com essa situa&ccedil;&atilde;o. O presidente ainda declarou: &ldquo;N&atilde;o vou dizer qual &eacute; o objetivo. Voc&ecirc;s provavelmente deveriam saber, mas eles causaram muitos problemas&rdquo;.
Ele tamb&eacute;m acusou Maduro de libertar presos e encaminh&aacute;-los em dire&ccedil;&atilde;o ao territ&oacute;rio norte-americano. &ldquo;Eles abriram suas cadeias e pris&otilde;es e jogaram essas pessoas nos Estados Unidos, e n&atilde;o estamos satisfeitos com isso&rdquo;, afirmou. Segundo Trump, entre elas estariam membros do&nbsp;Tren de Aragua, narcotraficantes e &ldquo;chef&otilde;es&rdquo;.
As declara&ccedil;&otilde;es ocorrem em um momento de forte presen&ccedil;a militar dos EUA no Caribe. O porta-avi&otilde;es&nbsp;USS Gerald R. Ford, o maior da frota, lidera uma opera&ccedil;&atilde;o com mais de dez embarca&ccedil;&otilde;es, avi&otilde;es de combate e cerca de&nbsp;12 mil militares, com o objetivo de enfrentar organiza&ccedil;&otilde;es ligadas ao narcotr&aacute;fico. Desde setembro, as for&ccedil;as norte-americanas j&aacute; afundaram ao menos&nbsp;21 embarca&ccedil;&otilde;es suspeitas, e mais de&nbsp;80 mortes&nbsp;foram registradas nesses confrontos.
Paralelamente, companhias a&eacute;reas comerciais e internacionais cancelaram voos para a Venezuela nos &uacute;ltimos dias devido ao aumento da movimenta&ccedil;&atilde;o de aeronaves e navios norte-americanos na regi&atilde;o. Plataformas de rastreamento identificaram nessa semana avi&otilde;es militares de grande capacidade operando entre Venezuela e Cura&ccedil;ao, incluindo um&nbsp;bombardeiro B-52, ca&ccedil;as&nbsp;F/A-18 e uma aeronave de alerta antecipado.
Diante da onda de cancelamentos, o regime venezuelano informou que as companhias afetadas t&ecirc;m at&eacute;&nbsp;12h desta quarta-feira (hor&aacute;rio local)&nbsp;para retomar suas opera&ccedil;&otilde;es, sob pena de terem seus&nbsp;&ldquo;permissos de voo permanente&rdquo;&nbsp;revogados.
A situa&ccedil;&atilde;o ocorre ap&oacute;s a&nbsp;Administra&ccedil;&atilde;o Federal de Avia&ccedil;&atilde;o (FAA) dos EUA alertar sobre os riscos de sobrevoar o territ&oacute;rio venezuelano devido ao contexto de aumento das opera&ccedil;&otilde;es militares americanas no Caribe.
Entre s&aacute;bado e ter&ccedil;a-feira, cerca de&nbsp;33 opera&ccedil;&otilde;es internacionais foram suspensas&nbsp;no pa&iacute;s, depois que a FAA recomendou que voos comerciais&nbsp;&ldquo;redobrassem a cautela&rdquo;&nbsp;na Venezuela e no sul do Caribe, classificando a regi&atilde;o como&nbsp;&ldquo;potencialmente perigosa&rdquo;.
O alerta coincidiu com o refor&ccedil;o da opera&ccedil;&atilde;o militar dos EUA, apresentada como a&ccedil;&atilde;o contra o narcotr&aacute;fico, mas vista por Caracas como uma &ldquo;amea&ccedil;a&rdquo; que busca provocar uma mudan&ccedil;a de governo.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil

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Os candidatos conservadores a presidente do Chile somaram 70,1% dos votos e o mais votado deles, Jos&eacute; Antonio Kast (Partido Republicano), com 24,02%, ir&aacute; disputar o segundo turno contra a candidata de extrema-esquerda Jeannette Jara, do Partido Comunista Chileno (PCC), candidata de uma coaliz&atilde;o de partidos esquerdistas, que somou 26,76%.
O jornalista Gustavo Burgos, diretor da prestigiada revista&nbsp;El Porte&ntilde;o, afirmou &agrave; televis&atilde;o local que os chilenos &ldquo;provavelmente est&atilde;n presenciando uma das derrotas pol&iacute;ticas eleitorais de maior envergadura da esquerda nos &uacute;ltimos 50 anos&rdquo;.
O Servi&ccedil;o Eleitoral chileno divulgou os percentuais de vota&ccedil;&atilde;o na noite deste domingo (16), depois de computados prticamente todos os votos. Os demais candidatos de direita foram Franco Parisi (Partido de La Gente), com 19,59%, Johannes Kaiser (Partido Libert&aacute;rio), com 13,94%, e Evelyn Matthei, de centro-direita, com 12,56%.
No total, os candidatos conservadores de direita ou centro-direita somaram 70,13% dos votos e todos eles j&aacute; garantiram apoio a Kast no segundo turno contra a candidata apoiada pelo atual presidente, Gabriel Boric, do PCC, que conclui seu mandato como um dos presidentes mais mal avaliados pelos seus cidad&atilde;os.
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Informa&ccedil;&otilde;es do Di&aacute;rio do Poder

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