PDT decide apoiar candidatura de Elmar Nascimento

A Executiva Nacional do PDT, em Bras&iacute;lia, fechou acordo para apoiar a candidatura do deputado Elmar Nascimento &agrave; presid&ecirc;ncia da C&acirc;mara Federal.&nbsp;

&ldquo;Elmar &eacute; uma figura importante na pol&iacute;tica da Bahia com uma atua&ccedil;&atilde;o de peso na C&acirc;mara em favor do povo baiano. Fico feliz com o apoio do nosso partido &agrave; sua candidatura que certamente manter&aacute; o bom trabalho que vem sendo feito pela atual presid&ecirc;ncia&rdquo;, declarou Leo Prates.

A elei&ccedil;&atilde;o para o novo presidente da C&acirc;mara come&ccedil;a no in&iacute;cio do ano que vem e a candidatura de Elmar tamb&eacute;m tem apoio do atual mandat&aacute;rio, deputado Arthur Lira.

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A C&acirc;mara dos Deputados analisa o Projeto de Lei n&ordm; 4193/2025, de autoria do deputado M&aacute;rcio Marinho (Republicanos-BA), que cria o Marco Nacional de Atendimento ao Consumidor.&nbsp;
A proposta tem como objetivo humanizar os Servi&ccedil;os de Atendimento ao Consumidor (SACs), protegendo os mais vulner&aacute;veis e assegurando que ningu&eacute;m seja exclu&iacute;do no acesso a servi&ccedil;os essenciais.
Na pr&aacute;tica, isso significa que empresas p&uacute;blicas e privadas dever&atilde;o oferecer o direito ao atendimento humano, evitando que o consumidor dependa apenas de chats, rob&ocirc;s e aplicativos digitais. A medida &eacute; especialmente importante para idosos e pessoas com defici&ecirc;ncia, que hoje penam horas em liga&ccedil;&otilde;es e n&atilde;o conseguem resolver seus problemas em plataformas digitais pouco acess&iacute;veis.
&ldquo;A inclus&atilde;o digital &eacute; importante, mas precisa ser feita com equidade. Idosos, pessoas com defici&ecirc;ncia e moradores de &aacute;reas sem internet de qualidade n&atilde;o podem ficar &agrave; margem. Este projeto garante regras claras e respeito &agrave; dignidade de cada cidad&atilde;o&rdquo;, afirma M&aacute;rcio Marinho.
O texto tamb&eacute;m fortalece a fiscaliza&ccedil;&atilde;o e a seguran&ccedil;a jur&iacute;dica dos servi&ccedil;os de atendimento, superando decretos e normas esparsas que j&aacute; existem, mas que n&atilde;o s&atilde;o suficientes. Assim, um idoso que liga para uma operadora de telefonia n&atilde;o ser&aacute; obrigado a resolver tudo apenas por aplicativo, e consumidores de &aacute;reas rurais continuar&atilde;o tendo direito a atendimento humano, mesmo com conex&atilde;o limitada.
&ldquo;Queremos um atendimento acess&iacute;vel e eficaz em todos os setores, sem distin&ccedil;&atilde;o. O consumidor &eacute; a parte mais vulner&aacute;vel nessa rela&ccedil;&atilde;o, e cabe ao Estado garantir que ele seja respeitado&rdquo;, completa o deputado.
O projeto seguir&aacute; agora para an&aacute;lise nas comiss&otilde;es tem&aacute;ticas da C&acirc;mara antes de ser votado em plen&aacute;rio.

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O relator da CPI Mista que investiga o roubo a 9 milh&otilde;es de aposentados e pensionistas, deputado Alfredo Gaspar (Uni&atilde;o-AL), divulgou mensagem h&aacute; pouco informando ter recebido do presidente da comiss&atilde;o, senador Carlos Viana (Podemos-MG), a not&iacute;cia de que Ant&ocirc;nio Carlos Camilo Antunes, o &ldquo;Careca do INSS&rdquo;, decidiu prestar o depoimento nesta segunda-feira (15), para o qual foi convocado, apesar de blindado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Gaspar havia denunciado em v&iacute;deo, neste s&aacute;bado (13) que o STF havia concedido ao &ldquo;Careca do INSS&rdquo;, preso nesta sexta (12) por decis&atilde;o do ministro Andr&eacute; Mendon&ccedil;a,&nbsp;o direito de n&atilde;o prestar depoimento sobre a acusa&ccedil;&atilde;o de operar o desconto em milh&otilde;es de aposentadorias sem autoriza&ccedil;&atilde;o, configurando o roubo ou furto que a CPMI foi criada para investigar.
A decis&atilde;o do STF revolvou o relator da comiss&atilde;o: &ldquo;Careca, o maior ladr&atilde;o dos aposentados e pensionistas do Brasil, recebeu autoriza&ccedil;&atilde;o do STF para n&atilde;o depor na CPMI do INSS&rdquo;, afirmou indignado o relator Alfredo Gaspar, em v&iacute;deo gravado e postado do interior de Alagoas, onde visita suas bases eleitorais. &ldquo;O povo brasileiro n&atilde;o entende por que tanto privil&eacute;gio para um criminoso como esse Careca&rdquo;, disse o parlamentar, que interrogar o principal suspeito pela gatunagem, &ldquo;o Brasil quer pena dura para esse vagabundo&rdquo;.
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Informa&ccedil;&otilde;es do Di&aacute;rio do Poder

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O presidente do Brasil, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, publicou neste domingo (14) um artigo de opini&atilde;o no jornal americano&nbsp;The New York Times&nbsp;em que critica a pol&iacute;tica comercial do governo do presidente Donald Trump e acusa Washington de agir com motiva&ccedil;&otilde;es pol&iacute;ticas contra o pa&iacute;s.
No texto, o petista reagiu &agrave; decis&atilde;o da Casa Branca de aplicar a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, a medida n&atilde;o tem base econ&ocirc;mica, j&aacute; que, de acordo com seus c&aacute;lculos, 75% das exporta&ccedil;&otilde;es americanas ao Brasil entram livres de impostos e a tarifa m&eacute;dia efetiva sobre produtos dos EUA &eacute; de apenas 2,7%. Ele acrescentou que oito dos dez principais itens comercializados, como petr&oacute;leo e aeronaves, n&atilde;o pagam tarifa alguma.
&ldquo;O aumento tarif&aacute;rio imposto ao Brasil neste ver&atilde;o n&atilde;o &eacute; apenas equivocado, mas il&oacute;gico. Os Estados Unidos n&atilde;o t&ecirc;m d&eacute;ficit comercial com nosso pa&iacute;s, nem est&atilde;o sujeitos a tarifas altas&rdquo;, diz Lula no artigo.
O presidente brasileiro tamb&eacute;m acusou diretamente o governo Trump de usar instrumentos como as tarifas e a Lei Magnitsky para pressionar o Judici&aacute;rio brasileiro.
&ldquo;O governo dos Estados Unidos est&aacute; usando tarifas e a Lei Magnitsky para buscar impunidade para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que orquestrou uma tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023&rdquo;, diz.
Lula elogiou no artigo a decis&atilde;o da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de pris&atilde;o, bem como outros envolvidos, pela suposta tentativa de golpe de Estado. Para Lula, o julgamento de Bolsonaro &ldquo;n&atilde;o foi uma ca&ccedil;a &agrave;s bruxas&rdquo;, mas sim resultado de investiga&ccedil;&otilde;es que, segundo diz no texto, revelaram planos para assassin&aacute;-lo, al&eacute;m de um decreto que anularia as elei&ccedil;&otilde;es de 2022.
&ldquo;Estou orgulhoso do Supremo Tribunal Federal do Brasil por sua decis&atilde;o hist&oacute;rica nesta quinta-feira [11], que salvaguarda nossas institui&ccedil;&otilde;es e o Estado democr&aacute;tico de direito. Isso n&atilde;o foi uma &ldquo;ca&ccedil;a &agrave;s bruxas&rdquo;. O julgamento foi resultado de um processo conduzido em conformidade com a Constitui&ccedil;&atilde;o de 1988, promulgada ap&oacute;s duas d&eacute;cadas de luta contra uma ditadura militar. Ele ocorreu ap&oacute;s meses de investiga&ccedil;&otilde;es que revelaram planos para me assassinar, assim como ao vice-presidente e a um ministro do Supremo Tribunal Federal. As autoridades tamb&eacute;m descobriram um rascunho de decreto que teria, na pr&aacute;tica, anulado os resultados das elei&ccedil;&otilde;es de 2022&rdquo;, escreveu.
O texto tamb&eacute;m rebateu acusa&ccedil;&otilde;es do governo Trump de que a Justi&ccedil;a brasileira estaria perseguindo empresas de tecnologia americanas.
&ldquo;&Eacute; desonesto chamar regula&ccedil;&atilde;o de censura, especialmente quando o que est&aacute; em jogo &eacute; a prote&ccedil;&atilde;o de nossas fam&iacute;lias contra fraude, desinforma&ccedil;&atilde;o e discurso de &oacute;dio&rdquo;, disse Lula.
Outro ponto abordado por Lula em seu texto foi a defesa do sistema de pagamentos PIX, criado pelo Banco Central, que, segundo ele, promove &ldquo;inclus&atilde;o financeira&rdquo;. Lula tamb&eacute;m afirmou que os Estados Unidos erram ao acusar o Brasil de n&atilde;o proteger o meio ambiente.
&ldquo;Nos &uacute;ltimos dois anos, reduzimos pela metade a taxa de desmatamento na Amaz&ocirc;nia&rdquo;, disse.
No final do conte&uacute;do, Lula apelou por di&aacute;logo com a Casa Branca, mas tra&ccedil;ou um limite: &ldquo;Presidente Trump, continuamos abertos a negociar tudo o que possa trazer benef&iacute;cios m&uacute;tuos. Mas a democracia e a soberania do Brasil n&atilde;o est&atilde;o em negocia&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Ele recordou ainda fala de Trump na Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU) em 2017 sobre respeito entre na&ccedil;&otilde;es soberanas para sustentar sua posi&ccedil;&atilde;o.
&ldquo;&Eacute; assim que vejo a rela&ccedil;&atilde;o entre o Brasil e os Estados Unidos: duas grandes na&ccedil;&otilde;es capazes de se respeitar e cooperar para o bem de brasileiros e americanos&rdquo;, escreveu.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta do Povo

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