Com patrimônio ambiental que atrai atenção mundial na conferência internacional COP28, realizada em Dubai, o Estado do Amazonas terá a busca por uma “parceria” com a Amazon para investir na Amazônia como proposta central levada pelo seu governador Wilson Lima (União) ao evento. Natural, não fosse o tom de cobrança usado pelo governante amazonense, que se queixa com o bilionário Jeff Bezos pelo uso do nome da floresta e do estado do Norte do Brasil como marca da gigante varejista mundial. “Quanto é que a gente ganha por isso?”, pergunta o político.

Além de revelar em entrevista o seu propósito de constranger o megaempresário americano por fundar sua empresa, em 1994, e batizá-la com o nome Amazon, Wilson Lima provocou reação de chacota nas redes sociais, ao divulgar um vídeo institucional que “convida” Jeff Bezos a pagar pelo uso da palavra derivada da mitologia grega e que também faz referência às mulheres guerreiras que lutavam montadas em cavalos, no litoral do Mar Negro.

“Vamos ter uma reunião com a Amazon, que é uma grande empresa do Jeff Bezos, com o objetivo de fechar parceria. A Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quanto é que a gente ganha por isso? A gente quer saber. E esse é um dos questionamentos que vamos fazer lá na COP[28]”, disse Wilson Lima, em entrevista coletiva que viralizou nas redes em vídeo do Jornal do Amazonas, da TV Globo.

“Eu achei que era zueira seu vídeo contestando a marca ‘Amazon’, mas você realmente estava falando sério, é inacreditável isso, chega ser engraçado e triste ao mesmo tempo”, reagiu um seguidor do governador, identificado como Ralf (@ralfps), na rede X.

Veja a seguir os vídeos em que o governador cobra Bezos pela marca Amazon. E outra das reações dos internautas à iniciativa de Wilson Lima, ao final da matéria.

Informações do Diário do Poder / Fotos: Twitter e Alex Pazuello/Secom