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O YouTube retirou do ar o canal do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, que tinha mais de 233 mil inscritos. Ao tentar acessar a página, a plataforma exibe a mensagem: “Esta página não está disponível”. Até o momento, não houve um pronunciamento oficial do regime chavista nem da própria rede social sobre a decisão.
A emissora estatal venezuelana Telesur informou que o canal foi “eliminado sem explicações”. Em seu site, a Telesur afirmou que a suspensão ocorreu “em momentos de plena aplicação de operações de guerra híbrida dos EUA contra a Venezuela”, e divulgou a informação em sua conta no X (antigo Twitter).
A remoção do canal acontece em meio a um aumento na tensão entre Caracas e Washington, devido ao envio de embarcações navais americanas para o Caribe com o objetivo de combater o narcotráfico.
Essa não é a primeira vez que o governo de Maduro enfrenta problemas com plataformas digitais. Em agosto do ano passado, o ditador ordenou a suspensão da rede social X por dez dias no país, e o bloqueio se mantém até hoje. A medida foi tomada durante a crise eleitoral, após a oposição denunciar fraude nas eleições presidenciais de julho e reivindicar a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia, que hoje está exilado na Espanha.
Ainda em agosto de 2024, Maduro acusou os “donos” do TikTok de promoverem uma guerra civil na Venezuela. O líder chavista reclamou que a plataforma havia suspendido sua possibilidade de fazer transmissões ao vivo depois que ele exibiu uma apresentação do procurador-geral, Tarek William Saab, sobre a violência das manifestações eleitorais, que resultaram em 28 mortos e mais de 2.400 detidos, segundo dados oficiais.
Meses depois, em dezembro do ano passado, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela impôs uma multa de US$ 10 milhões ao TikTok por “negligência” na moderação de desafios virais que, segundo as autoridades, causaram a morte de três pessoas e intoxicações em massa em escolas do país.
Em 2021, a conta de Facebook de Maduro foi bloqueada por um mês por violar as políticas da rede social sobre a divulgação de informações incorretas a respeito da Covid-19.
Informações da Gazeta Brasil

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