Presidente da UGT-BA critica diferenças salariais da população negra e a discriminação de gênero
O presidente da União Geral dos Trabalhadores da Bahia (UGT-BA), Marcelo Carvalho, disse nesta segunda-feira (20), dia dedicado à Consciência Negra e à luta de Zumbi dos Palmares, que a inserção da população negra no mercado de trabalho é "um desafio a ser vencido, que depende de políticas públicas contínuas e integradas, educação e melhores oportunidades".
Ele criticou as diferenças salariais da população negra no mercado de trabalho no Brasil, agravadas pela discriminação de gênero, conforme mostra estudo feito no 2º trimestre de 2023 pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A pesquisa do Dieese aponta que 46% da população negra no país realiza trabalho informal, sem carteira assinada, e que as mulheres negras ganham 38,4% a menos do que mulheres não negras, 52,5% a menos que homens não negros e 20,4% menos que homens negros.
"Os dados são gritantes quando olhamos para dentro das estatísticas. Estamos falando de mais de 50% da população brasileira e, no caso da Bahia, de 80% das pessoas. É o mesmo trabalho, função igual, mesma carga horária, desempenha o mesmo papel, e chega a receber 40 ou até 50% do que ganha uma pessoa de pele branca", criticou Marcelo Carvalho.
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