29 de Abril de 2024

CPI do MST fica dividida, e governo barra ‘convocações-chave’

Apesar de conseguir novamente a maioria entre os membros da CPI do MST, a oposição não conseguiu a aprovação de importantes requerimentos apresentados nesta terça-feira, 29. Na reunião, boa parte das votações terminaram empatadas, o que, segundo o entendimento da cúpula do colegiado, garantia a rejeição dos pedidos. Foram aprovadas convocações do alto escalão do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), na época em que o senador eleito Renan Filho, ministro dos Transportes do governo Lula, era o governador do Estado. Na sequência, os parlamentares passaram a analisar a convocação de Edegar Pretto, presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Adelar Pretto e Carlos Pansera. As votações terminaram empatadas, e alguns deputados, como Kim Kataguiri (União Brasil-SP), anularam seus requerimentos. Com isso, o relator Ricardo Salles (PL-SP) pediu o encerramento da sessão deliberativa – o pedido foi acatado pelo presidente, deputado Luciano Zucco (Republicanos-RS).

Diante do revés oposicionista, deputados da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva passam a articular a ideia de encerrar a comissão sem a aprovação do relatório. “Estamos fazendo esse enfrentamento e vamos trabalhar arduamente para que essa CPI se encerre o mais rápido possível sem relatório, porque não tinha razão nenhuma de sua abertura, como também pelos crimes que ela cometeu durante o seu desenvolvimento”, disse o deputado Nilto Tatto (PT-SP) durante a sessão. Nesta terça-feira, 29, o deputado Ricardo Salles antecipou à Jovem Pan News que os trabalhos do colegiado não serão prorrogados. Com isso, a comissão deve ser encerrada no dia 14 de setembro.  

 

Informações da Jovem Pan / Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

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