Gasolina sobe R$ 0,12 e atinge R$ 5,65, o 2º maior valor do ano
Após a implementação do reajuste promovido pela Petrobras nas refinarias, que entrou em vigor na quarta-feira (16), o preço médio por litro de gasolina nos postos de abastecimento em todo o país atingiu o valor de R$ 5,65 durante esta semana. Esse aumento representa um acréscimo de R$ 0,12 (2,1%) em comparação ao período anterior, quando o preço do combustível estava estabelecido em R$ 5,53 por litro. Essa constatação é resultado da análise realizada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), cujos dados foram divulgados nesta sexta-feira (18).
Este é o segundo valor mais alto registrado ao longo deste ano. Logo após o retorno da tributação integral dos impostos federais, durante a primeira semana de julho, o preço médio da gasolina havia alcançado o seu ponto mais elevado em 2023, chegando a R$ 5,67.
Conforme o levantamento efetuado nos postos entre os dias 13 e 18 de agosto, todos os tipos de combustíveis apresentaram incremento nos preços. O maior aumento foi observado no diesel S-10, que passou de R$ 5,08 para R$ 5,50, representando um acréscimo de R$ 0,42 (8,21%). O diesel também sofreu reajuste nos valores nesta semana nas refinarias, com aumento de R$ 0,78 (25,8%).
O preço médio por litro do etanol também registrou uma elevação de 0,55% em relação à semana anterior, passando de R$ 3,59 para R$ 3,61. Por sua vez, o botijão do GLP (gás de cozinha) apresentou um aumento de 0,22%, subindo de R$ 100,98 para R$ 101,21.
No mês de julho, a inflação oficial de preços, medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), ganhou impulso ao avançar 0,12%. A gasolina, que possui uma relevância significativa no índice, foi o item que mais influenciou o resultado da inflação, registrando um aumento de 4,75% no período. Em contrapartida, no mês de junho, o preço do combustível havia apresentado uma queda de 1,14%.
André Almeida, analista responsável pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), observou na semana anterior que essa variação ocorreu mesmo após os ajustes aplicados nas refinarias, que ocorreram antes do aumento vigente nesta semana. Segundo ele, “a alta de julho reflete a reintrodução dos impostos, com a volta da cobrança integral de PIS e Cofins”. Agora, o índice de preços deverá ser impactado pelos reajustes autorizados pela Petrobras, que passaram a valer a partir da última quarta-feira, tanto para a gasolina quanto para o diesel.
Informações da Gazeta Brasil / Foto: Sophia Bernardes
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